Luna a criadora do mindim

CARTILHA

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GRATIDÃO A TODOS QUE PARTICIPAM DA MINHA VIDA

Aqui, duas vidas se misturam e se separam ao mesmo tempo: nasci uma pessoa, apenas, e assim segui até que a escritora poetisa apareceu e se assumiu, sentou e assentou-se, tomou o seu lugar. Daí para hoje tantas águas nos banharam. Águas frescas, quentes, mornas ou pelando corpo e alma; águas frias, gélidas a nos levar à hipotermia. E assim caminhamos por estradas tantas e de tantos pisos como terra batida, terra fofa, cascalhos, pedras, piche, lama e tantos outros trechos. Quero deixar aqui minha sempre gratidão a todos que participam dessa história com visitas de tantos países, de tantos lugares, aos meus blogues. Obrigada pelas estimadas presenças. Prosperidade, amor, paz e alegria a todos, é meu desejo!

EM MUNDO DE POESIA - LIVROS - parte 3 - MODERNO OU TRADICIONAL?


Há muitas falas sobre os avanços tecnológicos em relação ao livro. Poeta/escritor, leitor, editor, produtor, revendedor e mais uma gama de interessados discutem o assunto.
Foco meu texto em poeta/escritor e leitor, pois são estes que compõem meu interesse nesta redação.
Não se sinta uma pessoa 'antiga', 'ultrapassada', 'atrasada' ou retardatária em relação à política de produção e ou aquisição de livros. Muitos já se sentem constrangidos em dizer sobre seu gosto e preferência pelo livro de papel. Já, até, há quem o chame de velho e bom livro de papel. Os mais agressivos chegam a chamar de obsoleto. Outros se justificam na preferência como alguém analfabeto em relação à tecnologia e informática. Alguns dizem do amor ao livro tradicional. Justificativas aceitas e entendíveis frente à tamanha campanha em defesa da supremacia do mercado do livro eletrônico. Há os menos cientes que fazem até apologias aos leitores digitais, fazem festa e noticiam a sua aquisição com certa vaidade.
Acontece que cada um é uma coisa e nada tem um a ver com outro em termos de igualdade. Moderno ou tradicional? Impresso ou digital? Eletrônico ou papel? Boa pergunta - alguém diria.
É... Diferentes, mesmo, mas parecidos. Um se lê no papel, outro numa tela.  O custo é variável entre um e outro. Um é bastante leve e fácil de carregar, outro pesa pouco ou muito dependendo do volume. Um pode durar muitos anos e - já se encontrou exemplares datados de cinco mil anos – e sua principal matéria prima é totalmente reciclável, outro tem durabilidade, estourando, de cinco anos.   Ambos são prejudiciais ao meio ambiente em termos de produção. Ambos são combatidos por seus opostos. Ambos não podem com água, nem com fogo. Um a água dissolve com facilidade, o outro não se dissolve com água.  Um deixa apenas cinzas quando queimado, outro um amontoado de mistura de metal, plástico, cera e cola, inquebrável e dificilmente devorado pelos elementos naturais. Ao cair, um pode se quebrar ou invalidar, outro não. Um pode ser emprestado ou coletivo, outro é de uso único, raramente, vai de uma mão a, ou para outra. Um pode-se carregar para onde vai, outro tem restrições e pede complementos, tais como: aparelho adequado, bateria, energia elétrica, internet... Ou seja, um pode chegar ao sem fim, outro não.
Um traz tecnologia avançada que fascina e até ensina a quem tem interesse, em oposto ao quase primarismo de outro lado. Porém, há que se ponderar.
O progresso acontece, mas não garante ser totalmente ou somente bom. Progressão é diferente de evolução. Pode-se progredir e em nada ou pouco evoluir. Uma pessoa que nunca aprendeu a ler e escrever ou possui parco aprendizado, mas, convive com pessoas de grande conhecimento, o seu modo de ser e agir vai modificando para melhor com o conhecimento que vai adquirindo nessa convivência e isso é evolução. Enquanto isso, uma pessoa que estuda até o ‘último’ grau do conhecimento acadêmico ou bem perto disso, mas é um tipo grotesco e ignorante no modo de ser ou agir, quer dizer que progrediu, mas não evoluiu. Assim acontece com a tecnologia, com o desenvolvimento.
O telefone é o produto eletrônico mais popular, dentre todas essas invenções – fone’s, lep’s, note’s, tablete’s... - e em breve será o mais completo, senão, o que prevalecerá dentre todos. Mas, isso é outra história.
A questão é que toda a briga para a prevalência se torna, ela mesma, o que há de mais obsoleto. Embora, comparações sejam feitas, os processos são distintos e, particularmente, uma questão de preferencia na aquisição. Os dois são prejudiciais ao universo em matéria de processo de produção e resta saber qual é mais em questão de matéria prima usada. Se por um lado o livro de papel, além da devastação como alegam, sobre a questão florestal, a falta de consciência do homem na utilização da matéria prima e ainda, provoca a liberação de carbono no ar, etc., o livro eletrônico, na sua produção não é menos prejudicial, além de emissão de ondas magnéticas com efeitos não totalmente conhecidos e estudados, não é, também, todo conhecido em suas reações e consequências ambientais. Portanto, não há porque existir campanhas personificadas e direcionadas de um contra outro. O tempo dirá do vencedor ou ambos permanecerão no mercado - pela mão e mente do homem.

EM MUNDO DE POESIA o mais importante é a sustentabilidade.






EM MUNDO DE POESIA - LIVROS - parte 2

Todo aquele que escreve deve valorizar o cuidado de trazer a público um texto bem escrito e, se intenciona ver seus escritos em livro há que se extremar nesse cuidado para publicar um livro com qualidade e bem apresentável.

Evidentemente, é quase uma façanha colocar um livro no mercado, mesmo com algumas facilidades, como a autopublicação. Por isso, mesmo, e também, o livro deve estar bem escrito tanto em forma quanto em linguagem.

É comum que, ao escrever o autor passe por cima de regras, até para não perder o que chega pela inspiração. Não importa se esse autor tenha ou não uma formação acadêmica, isso acontece.

É aconselhável que, além das revisões feitas pelo autor, uma pessoa capacitada revise o texto. O ideal é que revisões sejam feitas, até que não se encontre nenhum erro. Já que se considera um livro, literalmente, como filho que nasce, que seja, assim, bem cuidado.

Não é difícil encontrar livros com erros diversos, principalmente, de grafia e a simples visão e identificação desse erro, pelo leitor, já lhe provoca mal estar.

A organização é outra questão. Um texto pulverizado e bem distribuído leva ao fruir da leitura tornando-a suave e agradável.

Muitos se enganam ao pensar que escrever muito ou pouco é escrever bem.

Ser prolixo, exagerar nas palavras, usar de verborragia, não faz de ninguém um mestre na escrita, assim como, também, não o faz, o uso demasiado do sucinto que pode levar um texto a não cumprir sua função por estar truncado ou incompleto em informações.  Essas condições tornam a escrita de difícil compreensão para o leitor. Em um texto, seja verso, seja prosa, há que se cuidar para que o mesmo esteja envolto em clareza, propriedade e concisão. Existem aqueles que confundem texto conciso com texto curto.

Um texto conciso é um texto limpo, sem sobras de palavras, sem repetições desnecessárias e sem exageros.

É preciso equilíbrio entre as palavras para que a sua combinação resulte em beleza e significância – é o bastante – para tornar um texto interessante.

Um livro nesses parâmetros, com certeza, será aprovado pelo leitor.



Em mundo de poesia saber lapidar é garantir o brilho na medida certa!






EM MUNDO DE POESIA - LIVROS - parte1

Falarei um pouco sobre a questão de livros.
Quem não quer publicar um livro? Só quem não escreve, assim mesmo, ainda pode pensar: se eu escrevesse publicaria um livro. Isso é vaidade!
É assim com quem escreve. Evidentemente, toda regra tem exceção; sempre bom lembrar isso porque tem gente que esquece e levanta o dedo a dizer:
- não são todos.
Nesse caso, tenho minhas dúvidas se existe alguém que não queira ver seus escritos publicados - o fato de expor o que se escreve já é um ato de vaidade, imagine fazer isso em livro - porém, é de bom alvitre manter a regra. Pode ser que exista alguém assim, não é? Então, vamos usar o termo ‘maioria’.
A maioria de quem escreve, seja em verso ou prosa ou textos científicos, seja em gênero ou forma, com certeza, quer ver seu trabalho publicado. Poeta ou escritor. O poeta pode ser um escritor, mas, dificilmente se encontra um escritor poeta. O que torna os dois iguais é a vontade; o desejo de ser lido, bastante lido. Governados pela vaidade! O cientifico merece o crédito de contar ponto no currículo, pois, isso beneficia no desenvolvimento da carreira. Mas, permanece a vaidade de ver seu texto entre outros gabaritados pelo reconhecido conhecimento.
Muitos cumprem o papel de mestre, por ensinar ou esclarecer, incutir conhecimento, nos seus leitores. Todos transmitem, podendo ou não incutir, ocasionar, suscitar sentimentos, valores, ideias, etc.
Escrever é uma ação obrigatória até na finalização da vida acadêmica, devido a provas, redação, trabalhos, inclusive e até a conclusão de curso, se assim se decidiu, deve-se, seu cumprimento. Depois disso, a liberdade é total, a não ser que se resolva pós graduar, assim terá a obrigatoriedade de apresentar e defender a dissertação ou tese do que se propôs. Porém, a escolha do fazer é livre em todos os sentidos. Assim como, publicar ou não o que escreve e, de preferência em livro, é caracteristicamente um ato comandado pela vaidade! Porque antes de se publicar o que se escreve existe a opção de deixar engavetado. Porém, queremos que leiam o que escrevemos.
E quem disse que é proibido ser vaidoso? Embora, a vaidade possa ser boa ou não - depende de onde vem e como se manifesta - todos temos direitos, negados ou concedidos, são de direito; negativos ou positivos depende da visão e posição de cada um. E um livro, coroa esse desejo – vaidoso – de se mostrar.

EM MUNDO DE POESIA, mesmo que por vaidade, o livro é a coroação de um trabalho.


Agradeço se puder comentar, curtir e compartilhar. Obrigada.






EM MUNDO DE POESIA - A IMPORTÂNCIA DE SERMOS CRÍTICOS

Essa não seria a postagem deste mês. Aliás, são tantos os temas se atropelando à minha frente. Porém, nos meus andares pelo pesquisar deparei-me com uma tese sobre o poema haicai (poderia ter acontecido com outro poema ou outro tipo de texto, mas trago esse como exemplo, pois foi o que encontrei novamente a  questão). Assim, mais uma vez pude constatar um fato que parece consolidado ou se consolidando na poesia e isso me preocupa deveras: a falta de crítica e/ou senso crítico por parte de poetas, estudantes e escritores. Essa ausência está se tornando sólida.
Não falo dessa crítica, aberrada, sem educação, ignorante, grosseira, sem base, sem nível, sem moral, que magoa, ofende e diminui o valor das pessoas e das coisas. Essa vem de ‘intentes’ e não interessa a não ser para estudos com outro direcionamento.
Falo, sim, da crítica madura, saudável, construtiva; falo da capacidade de questionar, ponderar e até negar um fato que se espalha e se torna uma verdade, sendo ou não. Isso acontece muito na história. E na poesia não é diferente, por isso necessita-se do senso de se perguntar é ou não é, assim, foi ou não foi assim. É diferenciar o olhar do comum.Tantos fatos são passados de boca em boca e até mesmo criados, inventados e vão para o papel se registrando como verdade. E foi isso que encontrei na tese sobre haicai. A mesma história, repetida até nas vírgulas por falta de visão crítica apurada para fazer melhor ou fazer correto. E esse fazer é pesquisar, pesquisar, pesquisar, seja o que for. Quem garante que não há outra versão daquilo que vemos ou lemos ou fazemos e saímos a repetir, como faz o papagaio, o macaco, o mico... Somos seres pensamentes, dotados de inteligência invulgar, saibamos tirar proveito para conquistarmos o saber, a evolução. Temos ai, ou aqui, a internet que não deixa margem de engano em relação ao fato, já que esta se torna o melhor que há em proliferação de coisas certas e erradas. Acredito que só não ganhe do boca a boca e da fofoca que atravessam a história e, penso que jamais chegará a um fim.
Vemos tantas histórias, tantas, que tempos depois de ser alimentada como verdadeira nos chega a versão real e olha, até dessas devemos duvidar. O poeta, o escritor, artista em geral, deve manter em si o cientista da arte, para que ela – a arte – jamais morra. O artista deve aprender com o lavrador. O lavrador é o artista da vida. Ele lavra, modela, planta, cuida e aguarda pela colheita. Em caso de poesia, o poeta tem no papel a sua terra a ser lavrada com 26 ferramentas bem afiadas, e com as quais pode se obter lindas plantações ou se ferir todo ou até, matar a si mesmo. Não deixe que a falta desses elementos primordiais - crítica e/ou senso crítico – queime ou torne mirrada a sua colheita.
EM MUNDO DE POESIA todo e qualquer quinhão deve ser bem cuidado, bem adubado e receber boa semente. (Luna em 20 de janeiro de 2015)

Obrigada pelo carinho do ler, comentar, curtir e compartilhar.



VIVER EM HARMONIA


Todos nós temos e alcançamos o quinhão que nos foi destinado por conquista própria. Tudo o que temos é o que conquistamos através de nossas ações. E, dentro do nosso conceito de liberdade, temos permissão para ir além; podemos somar e acumular, fazer fortuna daquilo a que nos propomos. Temos liberdade em nossos atos. Tudo depende dos passos que damos. Somos responsáveis por nossas ações individuais e pela ação do outro enquanto vivência coletiva. Vivemos em mundos distintos enquanto indivíduos, porém há um único mundo para todos: a sociedade. Aqui, a responsabilidade dos atos é sempre a porta de entrada ou saída. Esse mundo é construído por ações individuais que se tornam coletivas. Cada um contribui com o seu valor, pequeno, médio ou grande, o que importa é a contribuição porque esta tem o mesmo tamanho para todos.
O homem já evoluiu bastante desde sua percepção de si, de pessoa, de agente de modificação do mundo, do universo; agente de criação de um mundo que é sua morada, seu viver. Avançar ou retroceder, caminhar serenamente ou cheio de atribulações, tudo depende do seu fazer, do seu criar, do seu ser.
A cada ação praticada por alguém o outro pode sofrer a consequência ou influência gerada por esta dentro da diversidade da vivência nessa sociedade.
Enquanto adultos temos consciência do certo e do errado, mesmo que haja divergência de pensamento sobre o conceito. E, possuidores dessa ciência, somos sabedores de praticamente tudo sobre o outro, pois, pouco diferencia de nós mesmos. Assim, quando praticamos uma ação, já sabemos o que ou no que refletirá e isso torna-nos responsáveis pelos resultados advindos. Reside aí, a importância dos valores adquiridos e conservados pelos indivíduos. Um indivíduo mentalmente saudável medirá as consequências de seus atos, não só frente a si, mas, também, perante a coletividade. A raiva, o ódio, o desprezo, a ira, o medo e tantos outros sentimentos negativos são péssimos direcionadores de ações, pois desviam o indivíduo de seu eixo central provocando desarranjos, na maioria das vezes, irreparáveis, para o próprio e para a coletividade. O contrário desse negativismo - o equilíbrio mental - gera paz, alegria, saúde e bem estar que nos leva a conquistar o estado harmônico que por sua vez nos eleva e nos torna 'Ser iluminado'. E como chegar a essa fase? Praticar a Educação Comportamental.

Do blog EM MUNDO DE POESIA


Entrevista


Do blog EM MUNDO DE POESIA


      Entrevista concedida ao presidente da OPB 

Mauricio de Azevedo


OPB - ORDEM ENTREVISTA A POETISA LUNA DI PRIMOO VOO LIVRE DA PALAVRA É A LIBERTAÇÃO DO POETA

CONHEÇO LUNA DI PRIMO HÁ UM CERTO TEMPO. SOU FÃ DE UMA POESIA IRREVERENTE DELA CHAMADA " AÇAFRÃO " E DE MUITAS OUTRAS. . VEJO NA POESIA DELA UM FORTE SENTIMENTO DE LIBERTAÇÃO DE TUDO. UMA POESIA QUE ABRE CLAREIRAS E COBRA DO SOL A SUA FUNÇÃO DE ILUMINAR.LUNA É UMA POETISA POLÊMICA,SIM, MAS TAMBÉM É UMA DAS PESSOAS MAIS VERDADEIRAS QUE CONHEÇO NO NOSSO MUNDO DA POESIA. POR CONTA DESSA FAMA DE POLEMISTA, TEVE ATRITOS, JÁ SOFREU INJUSTIÇAS. VÁRIOS MAUS ENTENDIDOS QUE QUANTO MAIS SE EXPLICAM, PIORES FICAM. FAZEM PARTE DE SUA TRAJETÓRIA, INÚMERAS AÇÕES PARA UNIR OS POETAS. COM CERTEZA, POUCOS POETAS SE DEDICARAM TANTO A CAUSA COMO LUNA DI PRIMO, ELA FAZ ISSO, PORQUE É NOBRE, TEM UM CORAÇÃO GENEROSO, MERECENDO SEMPRE OS NOSSOS APLAUSOS. ACHO QUE POR TODAS AS SUAS QUALIDADES E SENSIBILIDADE TEVE O DOM DE NOS LEGAR O MINDIM, O BEIJA-FLOR DA POESIA, UMA BELA POESIA BRASILEIRA , TÃO PEQUENINA E AO MESMO TEMPO TÃO GIGANTESCA. PARABÉNS. Por Mauricio de Azevedo

1- QUEM É LUNA DI PRIMO?
RESP - Alguém encantada com a criação de Deus. Alguém que preza e briga pelo respeito seja a quem for, por quem for e pelo que for. O respeito é a base das boas relações e o seu contrário gera guerras pessoais e mundiais. Em questão de respeito não se tem que deixar pra lá; a pessoa deve respeitar o outro, independente de quem seja. Devemos respeitar toda a criação universal. Se há respeito não há briga.
Lembrando que tudo que for dito nessa entrevista cabe a regra da exceção.

2- VOCÊ É UMA POETISA QUE SEMPRE BUSCOU A UNIÃO DA CLASSE DOS POETAS. COMO ANALISA AS DIFICULDADES?
RESP- As dificuldades existem até para falar sobre a questão. Pessoas em meio de poesia vivem em certa letargia difícil de ser superada e isso desfavorece bastante a caminhada para o melhor. A própria condição de cada um provoca um emperrar dos passos.

3- VEMOS NO POETA UMA CERTA DIFICULDADE DE SE DESPRENDER DE SEUS CAMINHOS PARA UM FOCO MAIS OBJETIVO E ATUANTE. A AFIRMATIVA É CERTA OU ERRADA?
RESP - Certa. Antes de um poeta, tem-se uma pessoa e, como toda pessoa, traz suas características. Temos os acomodados, os presunçosos, os arrogantes, os lutadores, e por aí vamos. A maioria só quer ser lida e não ler. Quer receber aplausos e não aplaudir. Quer ter, mas não quer fazer. Esse egoísmo e essa falsa comodidade o impede de enxergar alguns palmos adiante de si.

4- COMO A POETISA LUNA DI PRIMO VÊ O ATUAL MOMENTO DA POESIA BRASILEIRA?
RESP- Acredito que a poesia brasileira nunca passou por uma crise como acontece atualmente – se é que se pode chamar a situação de crise - quando muitos escrevem e poucos se encaixam na denominação poeta. Com o advento da autopublicação todo mundo se tornou escritor e/ou poeta. Porém, a definição de poeta é bem clara. E a definição de poesia? Poucas pessoas sabem ou aceitam. E estão todos no mesmo barco poetas e não poetas. Para leigos, leitores, como identificar a poesia nesse meio?

5- VEMOS POETAS ENALTECENDO O HAIKAI, O MINDIM ESTÁ INDO PELO MESMO CAMINHO?
RESP - Temos entre haicai e mindim, tantos bons anos; ambos possuem casas de opostas culturas. O haicai, embora, cada um faça da forma que entende e ninguém, realmente, saiba fazê-lo, já tem aceitação por qualquer poeta. O mindim é um bebê, poucos sabem de sua existência, porém, quem o sabe o enaltece; isso, digo em referência ao mundo, ao geral. Mesmo, em tais condições, muitos poetas brasileiros gostam e apoiam o mindim. São poetas atualizados, inteligentes e que sabem contar sílabas; esses acompanham a evolução do mindim. E eu os mantenho informados, também, como agradecimento pelo importante apoio que recebi e recebo. A questão do mindim é que ele deve conter exatamente duas sílabas, marcando ou não a tônica, que não é obrigatória, mas, também, não é proibida. E o haicai tem essa questão de sílabas meio confusa. Acredito que o mindim possa seguir os passos, em questão de reconhecimento - pelos poetas -não só do haicai, mas de todos os estilos que deram certo até hoje. Já foi reconhecido por uma editora americana que se ofereceu para publicar a Cartilha do Mindim na língua inglesa e já o fez. Isso é o maior reconhecimento de um estilo poético que geralmente, são grupos de poetas que se reúnem para publicar antologias daquele poema. No caso do mindim foi uma editora que se propôs à sua publicação e divulgação em língua mater. Melhor avanço, impossível.

6- COMO É SER CRIADORA DE UMA FORMA POÉTICA GENUINAMENTE BRASILEIRA?
RESP - É pra se ter orgulho da cria, ainda mais que é como disse você no início, assim que o apresentei: é 'brasileiríssimo'. Mas, também, tenho certeza que meus sentidos não conseguem captar toda a real importância desse ato. Só o futuro o dirá.

7- VEMOS NA SUA OBRA MUITOS ELEMENTOS DE CONTESTAÇÃO E AO MESMO TEMPO TAMBÉM MUITA POESIA ROMÂNTICA...COMO SE DÁ A DIVISÃO ENTRE A POÉTICA QUESTIONADORA E A ROMÂNTICA?
RESP - Essa divisão não acontece na realidade. São momentos que a inspiração nos proporciona. A poesia vem da ou na mesma forma. Posso terminar de escrever uma poesia romântica e escrever uma questionadora ou vice e versa.

8- COMO A POETISA VÊ A QUESTÃO DA POLITICA CULTURAL PARA A LITERATURA NO BRASIL?
RESP - Dispersa e praticamente inexistente. E enquanto teorizam se a Política Cultural deve ser vista como ciência, a Ciência da Política Cultural se encontra relegada. As artes todas não conseguem importância em atenção; imaginemos qual seria essa importância em relação à literatura. Quem são os grandes vendedores de literatura no Brasil? E a literatura brasileira vendida é a qual? E quanto vende? Não existe nada sistemático relativo ao assunto. Porém, a mídia tem nos trazido o panorama sobre a questão. Interesse econômico é o que prevalece, o restante fica para fazer volume.

9- FALE-NOS SOBRE OS SEUS LIVROS PUBLICADOS E PROJETOS EM ANDAMENTO?
RESP - O primeiro livro que publiquei foi o Sonetos ao Jovem, em conjunto com poetas Ineifran Varão, Dija Darkdija, Nivaldo Ferreira e Nelson Rodrigues, pedras preciosas da poesia. Depois foi a Cartilha do Mindim, pois a necessidade se fez. Pessoas que não tinham ou não podiam ter acesso à internet em qualquer momento, como professores, alunos, principalmente da zona rural, procuraram por livro de mindim. Mas não tinha como fazer um livro sem antes ensinar como fazer o poema e assim surgiu a Cartilha. Depois da Cartilha veio o livro Pérolas Japonesas no Brasil composto de haicais e tancas que já estava praticamente pronto. E quase ao mesmo tempo o livro Mindim. Nesse entremeio, exatamente no primeiro dia desse ano de 2014, recebi mensagem de uma editora americana interessada em editar a Cartilha do Mindim em língua inglesa com encargos financeiros e distribuição nas maiores livrarias e lojas especializadas do território americano, por conta deles. 'Primer Of Mindim' - um presente de ano novo, nunca esperado, foi mesmo uma surpresa. Em meio a milhares de pessoas e editoras que publicam textos, livros e demais todos os dias, ter um livro meu percebido e despertar interesse em editora americana, realmente, é para ficar feliz.Hoje, estou organizando livros de tudo que tenho armazenado e que estou compondo - porque a produção é constante - para publicação; depois disso, não sei...

10 - O QUE ACHA QUE OS POETAS PODEM FAZER PARA APROXIMAREM O PUBLICO DE SUAS POESIAS?
RESP - Voltar-se para o público. Muitos poetas se acham dez, como se não dependessem do público para escoar sua produção. Se não há leitores, não há vendas.

11 - O QUE DESTACA NA SUA POESIA QUE MOTIVARIA O PUBLICO A LE-LA MAIS?
RESP - Eu escrevo para o público. Isso é o que o motiva a ler minha poesia. Tanto acontece que sou acompanhada por quem admira o que escrevo, recebo elogios gratificantes e engrandecedores, assim como, já sofri muitas agressões verbais e em 'poesias', e pessoas que me enviam emails, perguntando por que as quero mal, o que fizeram pra eu dizer o que digo, interpretando minhas poesias como se as tivesse escrito para elas, pessoalmente. Tem pessoas que respondem ao que escrevo, julgando ser para elas. Às vezes poesias que escrevi até antes de saber da existência de alguém e esse alguém vai ler e responde ou dá sua opinião a respeito do que escrevi, como forma de 'implicância'. Tudo isso por quê? Por que se vê no que escrevo. Então, acontece da pessoa se vitimizar ou caçar briga por conta do que escrevo; claro que não são todos, graças a Deus, mas os poucos dão muita dor de cabeça. Uns entendem quando questiono que motivo teria para escrever sobre quem nem conheço, mas, outros, acredito, são pessoas menos evoluídas, travam verdadeiras batalhas como me xingar publicamente, denegrir minha imagem, mentiras que inventam e fazem isso como resposta ao que dizem que eu faço com eles e nunca findam a perseguição. Porém, aprendi a não me não me importar com isso. Já sofri por conta disso, mas tanto mastiguei a questão, que conclui que a minha responsabilidade está no que escrevo e não no que sua leitura provocará; isso não tem como controlar.

12 - O QUE ACHA DE POSITIVO PARA A POESIA NAS REDES SOCIAIS E O QUE ACHA DE NEGATIVO, SE EXISTE?
RESP - Acredito que não só nas redes sociais, mas em todo o virtual. A internet veio aproximar interesses relativos não só à poesia, mas no geral. A poesia se beneficiou bastante com essa aproximação em todos os sentidos, uma vez que encurta tempo e caminho. Como negativo vejo a banalização da poesia; o acentuar sistemático do plágio e o tornar de tudo uma coisa comum. Acabaram-se os mistérios que envolviam poeta – poesia - leitor. Quando se trata das redes sociais ou comunidades essa aproximação se torna menos saudável e até prejudicial. Não pela instituição em si, mas pela variedade das relações e personalidades que mais são anônimas, mesmo usando o próprio nome. Todas as neuras recaem nas redes sociais sejam estas grandes ou pequenas comunidades. Os relacionamentos nunca são totalmente pacíficos e voltados para o objetivo a que se destina o local. No caso da poesia tem muito mais pessoas escrevendo do que poeta e escritor. E tudo 'vira' poesia. A poesia não é tudo que se vê ou lê e sim: é a profundidade do (Ser) (ser) como fenômeno inatingível. E nas redes sociais tudo isso é vulgarizado.

13 - FALE TUDO O QUE DESEJAR SOBRE POESIA?
RESP - É muita coisa que tenho para falar sobre poesia. Mas como é um ponto de vista crítico-analítico deixo para apreciação em meu livro POESIA que estou escrevendo. Esse assunto POESIA é muito assunto para uma entrevista, o que periga incorrer em erros.
Deixo meu obrigada pelo carinho da entrevista.



OBRIGADO LUNA DI PRIMO PELA BELA ENTREVISTA. 





INCÔMODO


A inteligência curta de certos brasileiros incomoda. A esperteza de certos brasileiros incomoda. A falta do saber ler e interpretar incomoda. A deficiência no saber ler e interpretar incomoda. A maldosa distorção de falas incomoda. O “quanto menos souber...” incomoda. A exploração do não saber incomoda. A exploração da ignorância incomoda.
...“mãos e pés atados” incomoda. ”


Membro Correspondente da ARLAC - Academia Rotary de Letras, Artes e Cultura - Rotary Club Taubaté Oeste.




A DOR DO MUNDO



É triste a realidade apresentada.
Tem gente tão perdida pelas ruas.
É gente qual zumbi, teleguiada...

Tem gente tão perdida pelas ruas,
Parece ter a paz demais distante.
É grande desnorteio...  Mentes cruas...

Parece ter a paz demais distante.
E os pés afundados nas ilusões.
Já contam do fim de cada instante...

INCRÍVEL



O fantástico da leitura e escrita é que o sentido de uma fala pode ter várias interpretações e pode ser carregado para onde o leitor quiser, de acordo com seu interesse e manipulação.








Vá, que Deus lhe conceda bom lugar.
Sabíamos? Talvez! Não era pra ser.
Aquele estranhamento era o falar...

Sabíamos? Talvez! Não era pra ser.
Olhares e palavras tão caladas,
Diziam que não seria; não era pra ser...

Olhares e palavras tão caladas,
Instância, carinho e gentilezas,
Que pelas mãos da morte são levadas...




MANTENHA DISTÂNCIA


Sempre se encontra gente má por caminhos tantos.
É mais saudável manter contato formal e distante quando se identifica uma pessoa má.
A pessoa má não se importa com ninguém, não gosta de ninguém. Dificilmente se vê uma pessoa má chorar, pois além de não ter um motivo convincente para tal, costuma substituir o choro pela ira; costuma, friamente, tirar vantagem das perdas, porém, envolve ali uma falsa emoção.
A pessoa má não reconhece vítima, porque seria reconhecer a maldade.
Costuma inverter posições de algoz e vítima, discretamente, para se sobressair sobre o outro e manter o controle da situação. É o confesso pelo que não fez. Assim, trança a rede de imperceptível manipulação.
A pessoa má gosta de gritar aos quatro ventos para intimidar a vítima e se manter sobre a razão.
A pessoa má tem um coração seco, frio e negro como uma lápide envelhecida pelo tempo.  Só se sente intimidada quando se sente ameaçada pela publicidade de suas ações e perante a lei, ou seja, quando percebe o risco de ser desmascarada.
É necessário que se saiba identificar nos primeiros contatos - o que não acontece com a maioria - para se ver livre de complicações nas relações sociais, familiares ou no trabalho. Ao se perceber nuances, mesmo que discretas de maldade, é prudente redobrar cuidados ou se pagará caro pela distração.


EU&VOCÊ


A ESPERAR

Conto as horas e os minutos
Para ver meu bem chegar
Em soluços diminutos
Dói o peito a reclamar

Tanto tempo ainda falta
Já não consigo aguentar
Esse coração peralta
Bate forte sem parar

É a saudade danada
Querendo me afogar
Ela não serve p’ra nada
A não ser p’ra me matar

Venha logo meu amor
Que ainda aguento esperar
E seja lá como for
Vencerá o nosso amar







MUNDO DE ENFEITES


Feliz, sigo, são minhas as glórias!
Busquei cada prêmio que ganhei;
Não fui pegar nada de ninguém.
Jamais precisei tombar alguém.
Ser cruel é coisa de quem, aquém...
Ganhei muito, até o que nem sonhei;
Mas, bem merecido, por histórias,
Histórias, poesias e memórias,
Prosei, versei, letras desenhei!

O mundo é de quem o faz tão belo.
Quem se faz melhor na sua nobreza...
Se faz, sem com outro futricar;
Fazer sem, alguém, prejudicar,
Pois, isso resulta em claudicar.
Poesia não se dá com aspereza...
Enfeita muralhas de um castelo,
Põe músicas de um violoncelo,
Lá dentro: a poesia com a beleza.


LIVRO NONADIPRIMO



Depois de uma chuva torrencial,
Sai ela p’ra andar numa enxurrada
Vermelha da terra vinda à toda.
Veloz ia encontrar sem um antípoda
O rio da sua vida toda.
Então ela tentava em misturada
De pés e pernadas, toda jovial,
Barrar a benção do temporal.
A vida, ali, alegre e bem somada.






ACADÊMICA

ACADÊMICA

ACADEMIA

ACADEMIA

Prêmio

Prêmio

Prêmio

Prêmio

PREMIO

PREMIO

Graça

Graça

super

super

premio

premio

opb

opb

clique na imagem para ver

Agua límpida @ Fonte abençoada @ Luz e Paz eu bebo


POSSO NÃO SER GRANDE MAS ESTOU ENTRE ELES

POSSO NÃO SER GRANDE MAS ESTOU ENTRE ELES.