Do brincar vem o sangrar das almas
Malfeitoras almas amaldiçoadas somente
Ao brincar com a eterna filha do Egito
Evocaram as temíveis pragas já conhecidas
Ai daquele que fere a filha do grande faraó
Zombar de uma deusa egípcia é sucumbir
Ao lamento, se entregar às trevas
Este foi apenas um primeiro e sofrido grito
Ouvir-se-á muitos pedidos de clemência e de dó
São corpos esqueléticos caídos sem forças
Não conseguiram se levantar, se erguer
Como se ergue uma deusa, a filha do grande faraó
Não possuem tal poder, são reles mortais de alma
Não possuem a grande proteção destinada a Ela
Ela não intercederá por nenhum destes seres
Que ousaram brincar e desafiar seus poderes
Nada mais acontece do que colherem os frutos
Das sementes que semearam num curto espaço de tempo
Mas eterno tempo quando estas sementes são semeadas
Em terras cósmicas fertilizadas pelo gameta universal
Há que se aturar as dores as dores que serão muitas
Porquanto se esmeraram nas diversões maléficas
Não haverá salvação, as dores já começaram
E se findarão, após implorar-se o perdão
E calarem-se os lamentos e restar apenas um fio de cada vida
Então, haverá o perdão
Somente quando jogar por terra a grande ignorância
Somente quando enxergarem-se apenas poeiras cósmicas
Que são
E que, como seres são os piores humanos, mórbidos e escarmentos
Que suas almas se fossem puras, não praticariam a maldade, se
Fossem ricas, não seriam tão pobres de se afirmariam santas
Pecando, tendo a maldade como arma, o escárnio como sorriso
E a se autodenominarem porta-voz do além com exibicionismo e
A fragilidade de que são ninguém.