- Inveja és tu cruel com tuas gentes!
Não importa se inocentes,
Veste-te de mil caras, todas inclementes.
Do riso ao choro, presenteias,
Teces mil teias,
Acendes mil candeias.
Dobras-te em risos,
Da falta de sisos,
E de teus golpes concisos.
Quem vive de ti massacras.
Condenas a vias sacras
E a visão tu lacras.
Brinca tu de vai e vem,
Serve-te o almarjem;
Nos delírios abstraem.
Gritam ao vento,
Sem tino sem tento,
Distribuem podre alimento.
Mas, não te importas tu,
Se pombinha ou urubu.
Queres tu é nestas gentes rimar.
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