Caminhar pela estrada dessa vida,
Quanta diversidade nos rodeios.
Mesmo sempre puxando os tais freios,
Afrouxam-se as rédeas na lida.
Muito que não se pode na corrida,
Se livrar das abelhas e meneios,
Que perseguem o doce por anseios;
Tem de má qualidade, qual nascida.
Somente traz veneno no ferrão,
A maldade no gene e coração;
Que tristeza há nestes vastos campos.
Ser a luz do sol, mais de pirilampos,
Clarear, emoção também razão.
Cuidar pra que os bons tenham seu quinhão.
12FEV2012