Guardando minhas lembranças,
bem dentro do coração;
vou seguindo nas festanças,
bem longe do meu rincão.
Ah, saudade do meu campo,
onde tudo era gigante.
Cabelos soltos sem grampo
E o olhar todo importante.
Comia fruta fresquinha.
Tinha banho de riacho.
Perto não tinha vizinha,
para encher boca do tacho.
A cachoeira ali perto,
não parava de cantar.
A passarada por certo,
sempre vinha acompanhar.
Era dia, dia e noite;
junto com amigo vento
que trazia seu açoite,
ora rápido ora lento.
E a vida assim seguia.
Do brejo vinha a verdura,
Do rio vinha uma enguia.
Era alimentação pura.
O monjolo trabalhava
a preparar fresco grão.
O calabouço banhava
crianças e plantação.
A garapa tão fresquinha,
como era o dia a romper...
A natureza todinha
Falava em alvorecer.
Roda d'água que rodava
os encantos e os sonhos;
o são josé que banhava
doce perfume risonho.
O dia a ir sossegado.
A tarde que vem docinha
com a tacha de melado.
- Ahh, saudade terra minha!
Um poema repleto de lembranças.Parabéns.
ResponderExcluirHoy quiero que tu tarde
sea tan bella melodía
como la luz de la armonía...
★ ★
Un abrazo soñando
y un beso amando,
el fin de semana
que ya nos ha llamado
a la placidez y el descanso...
★ ★
Atte.
María Del Carmen
Que lindo,Luna! E tem tantas recordações de infancia!Me vi em alguns de seus versos!Adorei!bjs,
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