Luna a criadora do mindim
Pensador
Pesquisar este blog
Quem sou eu
GRATIDÃO A TODOS QUE PARTICIPAM DA MINHA VIDA
Aqui, duas vidas se misturam e se separam ao mesmo tempo: nasci uma pessoa, apenas, e assim segui até que a escritora poetisa apareceu e se assumiu, sentou e assentou-se, tomou o seu lugar. Daí para hoje tantas águas nos banharam. Águas frescas, quentes, mornas ou pelando corpo e alma; águas frias, gélidas a nos levar à hipotermia. E assim caminhamos por estradas tantas e de tantos pisos como terra batida, terra fofa, cascalhos, pedras, piche, lama e tantos outros trechos. Quero deixar aqui minha sempre gratidão a todos que participam dessa história com visitas de tantos países, de tantos lugares, aos meus blogues. Obrigada pelas estimadas presenças. Prosperidade, amor, paz e alegria a todos, é meu desejo!
MULHER - COMEMORAR O QUE?
Dia Internacional da Mulher?
Comemorar o que? A responsabilidade que multiplicou? As
surras e mortes que aumentaram? O tempo para descanso que já não existe? O
objeto sexual que não deixou de ser?
Comemorar o amor que não passa de engano? O romantismo que
só existe nas histórias de ficção onde se transcreve os sonhos?
Comemorar a ingenuidade de se achar companheira, enquanto se
é vista, apenas, como a dona de casa que lava, passa, cozinha, vai ao
supermercado ou à vendinha, ali do lado, pegar o que falta para o almoço ou
jantar, para dar de comer ao marido ou ao marido e filhos, quando chegam e dão
seguimento aos seus interesses enquanto se espera pelo chamado que a comida
está na mesa?
Comemorar que vai para a rua, para o trabalho, muitas vezes,
obrigada a ganhar o “pão de cada dia” para alimentar os filhos?
Comemorar que muitas vezes perde seus filhos para um mundo desregrado
por falta de sua companhia e orientação?
Comemorar o desespero de ver um filho morto por desajustes
sociais?
Comemorar o que? Se quem deveria lhe valorizar nem imagina a
dimensão do que é a dor de parir?
Comemorar que a sua terna e eterna dedicação na maioria das
vezes é vista, apenas, como o cumprimento de sua obrigação?
Comemorar a beleza explorada ou usurpada pela ambição e ganância?
Comemorar o comércio do encanto, da vaidade e da sedução?
Comemorar que, mesmo, sendo dita amada e adorada continua a
ser explorada em todos os sentidos?
Comemorar que, por mais independente que seja e, seja pobre,
rica ou classe média é sempre submissa à vontade do homem?
Não! Não há nada para se comemorar. Nem a libertação, pois
que a escravidão, nesse caso, não passa de uma obrigação ditada pela sociedade.
A FALTA DE CULTURA MATA A CULTURA, MATA A HISTÓRIA DA CULTURA E MATA A HISTÓRIA GERAL
A FALTA DE CULTURA
MATA A CULTURA
MATA A HISTÓRIA DA CULTURA
E MATA A HISTÓRIA GERAL
A falta de cultura mata a Cultura, mata a História da
Cultura e mata a História Geral.
Não dá para medir o quanto se critica o Militarismo por sua
forma autoritária de governo. Não vou entrar em méritos de governo e
governados, até porque esse é outro foco.
Porém, devo dizer que essa época – do Militarismo – iniciou
quando eu era criança com pouco tempo de vida e se manteve até um tempo depois da minha
adolescência. Nessa época a maioria dos estudantes era sem as maldades mentais
que vieram depois e prevalecem. Hoje, assustadoramente, não existe mais aquela
inocência mental e moral.
Naquela época, o tempo era o mesmo tempo que existe hoje – o
tempo não muda e sim, os costumes. Ali, recebia-se a educação base em casa e a
educação escolar era a educação bancária. A educação bancária era um complemento
para a vida adulta e trabalho, quando se recebia aulas, dentre outras, de Educação
Moral e Cívica, na quais se aprendia o respeito e o amor pelas pessoas e pela
Pátria. O restante vinha da essência da
pessoa tanto na educação como no saber a resultar o seu fazer, a sua ação.
E o que temos hoje na tão aclamada Democracia? O viver de
uma falência generalizada de conceitos morais e sociais nos quais valores se
inverteram e se busca resgatar o ‘politicamente correto’ com
ações, totalmente, castradoras. No Brasil, logo, não haverá espaço para maior
população por ter que reservar espaço para tantas leis que não são cumpridas e se
criam mais em cima de mais quando bastaria se respeitar a Constituição – Lei Maior
do Brasil. Nossos dirigentes e, consequentemente, o povo se perdem acreditando
estarem se achando ao executar o que entendem por ‘politicamente correto.’
Há bastante tempo o saber vem se perdendo em relação à
análise e interpretação. Com a deterioração da Educação nos seus dois patamares:
base e bancária, a interpretação e análise corretas, também, foram perdidas. As
pessoas perderam essa capacidade e suas ações advêm dessa estrutura.
É o que vem acontecendo com o ‘politicamente correto’ na
incapacidade de mudar a situação familiar e acadêmica, as pessoas tentam anular
uma cultura apagando sua história, quando deveriam usar essa história para
trabalhar a cultura atual, elevando seu nível.
É toda essa gama de inteligências que faz afronta ao grande
representante da Literatura Brasileira, o escritor Monteiro Lobato, que
registrou toda uma vivência da sua época. Registrou a Cultura. E sua obra
citada como disseminadora de preconceito. Preconceito é negar, é esconder, é
ditar quem é o que ou o que é o que ou quem. Não é eliminando livros de
Monteiro Lobato ou substituindo palavras vistas, por uns, como preconceituosas
e ofensivas que se eliminará preconceito e falta de respeito. Muito menos
impondo a Lei. Não é apagando o passado que se conseguirá a Harmonia Social.
A maior prova de ignorância e preconceito, incompetência e
autoritarismo está aí – proibir ou querer proibir que se exiba um momento
histórico, e tão pior é a ação de querer extinguir aquilo que faz parte de uma
época, a sua construção. Mas é isso que acontece com ditadores e ignorantes, com
uma diferença: o ditador não se interessa em dialogar, explicar, educar e o
ignorante não sabe dialogar, ensinar, educar.
Os costumes são arraigados e dependem da evolução humana
para ficarem ou partirem e a evolução depende de todos os fatores à sua volta –
economia, educação base, família, escola... E incluindo, aí, a própria evolução
espiritual que é fator que tem sua importância.
É tudo uma questão de evolução. Não importa de que forma
aconteceu um passado, importa o que esse passado pode contribuir para que se
promova a evolução.
Como tudo está deteriorado, tentam - possivelmente sem
perceber – combater preconceito, alimentando o próprio preconceito. Quando vai
acabar o preconceito? Nunca! Como sempre será jogado para debaixo do tapete ou
amontoado no guarda roupa. O atraso é tão grande que não se consegue separar a
questão histórica da atualidade.
A capenguice da educação base e bancária se torna cada vez
mais fortalecida, uma vez que a sua deterioração reflete no futuro, como o
passado reflete no hoje. Os educandos de hoje serão os educadores de amanhã.
Consegue visualizar essa futura geração? Para mudar a história, há que se usar
a própria história e não somente catalogá-la e sair por aí falando da mesma,
citando-a para justificar o caos social.
Há que se estudar e usar a história para informação e
aprendizagem, criar e educar o homem. É analisar e ponderar seus pontos
positivos e negativos para, então, orientar a sociedade em seus passos. Isso é
educar. Isso é governar. Isso é evoluir.
A vivência é um círculo.
*Considera-se, aqui, as regras e suas exceções.
Assinar:
Postagens (Atom)
Marcadores
pensamentos e frases
mensagem
haicai
haicai-tanka
crônica
mindim
soneto
novos estilos
poema versos livres
homenagem
nonadiprimo
cordel
em mundo de poesia
kardec
trova
poema rimado
dístico
monólogo
poema em trovas
livro
limerick
terceto
tricote
artigo
dueto
epígrafe
oitava camoniana ou clássica ou real ou heroica
sextilha
carretilha
heptassilabo ou redondilha maior
poesia minimalista
premioDardos
prosa
renga
rondel
antologia
conto
crias
direitos-autor
ditos populares
entrevista
minicrônica
poema rimado e metrificado
presente
romance
tirinha
versos trissílabos