Luna a criadora do mindim

CARTILHA

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Pensador

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GRATIDÃO A TODOS QUE PARTICIPAM DA MINHA VIDA

Aqui, duas vidas se misturam e se separam ao mesmo tempo: nasci uma pessoa, apenas, e assim segui até que a escritora poetisa apareceu e se assumiu, sentou e assentou-se, tomou o seu lugar. Daí para hoje tantas águas nos banharam. Águas frescas, quentes, mornas ou pelando corpo e alma; águas frias, gélidas a nos levar à hipotermia. E assim caminhamos por estradas tantas e de tantos pisos como terra batida, terra fofa, cascalhos, pedras, piche, lama e tantos outros trechos. Quero deixar aqui minha sempre gratidão a todos que participam dessa história com visitas de tantos países, de tantos lugares, aos meus blogues. Obrigada pelas estimadas presenças. Prosperidade, amor, paz e alegria a todos, é meu desejo!
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IMPEACHMENT?


IMPEACHMENT?

Impeachment se faz urgente,
Bolsonaro é perigoso.
Ele valoriza gente.
E gente, que trem custoso...
Bolsonaro inteiramente,
Não tem nada de enganoso.

Impeachment se faz urgente,
Bolsonaro é perigoso.
Corrige diversamente,
Salvar Brasil é ditoso;
Torna o Brasil reluzente,
Livre de rema e remoso.

Impeachment se faz urgente,
Bolsonaro é perigoso.
Trabalha admiravelmente
É o dito portentoso
Um mito que é presente
Faz um Brasil primoroso

Impeachment se faz urgente,
Bolsonaro é perigoso.
Assim diz tão vorazmente.
Aquele que é venenoso.
Assim, impetuosamente,
Diz aquele invejoso.

Impeachment se faz urgente,
Bolsonaro é perigoso.
Armam travas no poente,
Fazem caminho lodoso;
Escapa galhardamente
Em um Brasil fragoso

Impeachment se faz urgente,
Bolsonaro é perigoso.
Sem papas na língua, intente:
Quer um povo grandioso,
Esse homem inteligente,
Refazer país glorioso.

Impeachment se faz urgente,
Bolsonaro é perigoso.
Regulam avaramente,
Mais conquista o virtuoso.
O condenam vorazmente,
Mais o torna venturoso

Impeachment se faz urgente,
Bolsonaro é perigoso.
Por agir brilhantemente,
Ofusca o ambicioso;
É visto, admiravelmente,
Presidente rigoroso.

Impeachment se faz urgente,
Bolsonaro é perigoso.
Sobre ele - sempre quem mente
Para a gente - um laborioso.
É amado integralmente,
Por um povo decoroso.


#BolsonaroSalvouOBrasil



CORDEL EM SEXTILHAS ESTILO FECHADO



Eu fui parar numa vila
Quando fui pro estrangeiro
No início era argila
No final foi lamaceiro
Sem saber entrei na xila
Eu estava num puteiro

Eu cheguei  lá sem ver nada
Fui fondo, fui fondo e, fondo
Mas logo fui acordada
Por um maldito estrondo
Saímos para a porrada
Pois o tipo era hediondo



CANSOU



Já me canso dessa coisa
Já não tenho paciência
Vou guardar os meus escritos
Não aguento essa tendência
Nesse mundo é tudo igual
Eu procuro é sapiência

E aprendi muita coisa
Só tenho mesmo crescido
Tem muita gente que é boa
Que só tem contribuído
Mas sinto a hora e a vez
Agradeço o acrescido

Vou vivendo assim, assim
Pois não é definitivo
Minha fome de saber
Precisa de lenitivo
Isso aqui é um mundão
Tem de tudo em atrativo

Mas tem mesmice também
E é isso que me cansa
Eu não esgotei a fonte
Pois que sempre tudo avança
Mas o homem é o mesmo
Só mantém a esperança

Quero voltar às origens
Da poesia eu quero.
Do escritor de verdade
E sem ser poeta mero
Tudo tá banalizado
E chegando à nota zero

Eu quero é o diferente
Poeta tinha o respeito
Escritor tinha valor
Estudava e tinha feito
Era filho da elite
Mas era simples de jeito

Carregava a humildade
E também sabedoria
Gostava de aprender
No centro ou periferia
O estudo era mais curto
Em toda biografia

Hoje o estudo encompridou
Tem muito mais para ler
Melhorou de informação
Mas nada tem de haver
Poucos na verdade sabem,
Mesmo, ler e escrever

São tantas as arrogâncias
E dá vontade de rir
De ver tanta presunção
E ainda se assumir
Assinar-se gente tola
Que nessa vida a dormir

De plebeus de Andaraí
Que falam a dizer nada
A plebeus de Irajá
Que tem tudo de fachada
O cansaço me consome.
Chega! Quero temporada

Eu não vou sair ou sumir
Pois, aqui tenho as amarras
Meus grupos, blogs, meu MINDIM
E amigos que as barras
Ajudaram segurar
Cantando como cigarras

Não nego meu dissabor
Referente à poesia
Mas, por quem diz que a compõe.
Bem se vê e avalia
São titãs de barro podre
E filhos da ironia



COMUMENTE



Como mente a criatura
Descaradamente mente
Ah, Jesus, quanta feiura.
Mas, que gente indecente.
Merece mesmo fritura
Isso não é Ser, não é ente.

Vive fingindo na vida
Mentindo pra todo mundo
Chama todas de querida
Mas vira e balança o fundo
Amiga, essa? Nem na lida
Só sobreviver no mundo

A chorar lágrimas secas
Joga sofrer nas palavras
Jura dor... Ah, que manecas!
Coloca isso em falsas lavras
Sai gargalhando. Marreca's
Logo virão as deslavras.

Disso então se lembrará
E assim virão as lágrimas
E nenhum lugar terá
Nem estas serão as últimas
Ninguém a consolará
Dor virá de cada 'mas'



O CABRA



O cabra tava descrente
Ali, beira da estrada
Triste, só e decadente
Já sem a cara safada
Sentado lá no barranco
Cara feia e de tamanco
Queria saber de nada
*
Poeira até no ouvido
"Suadô na sombranceia"
Naquele jeito sofrido
O sangue corria a veia
Trazia desconsolado
Um sofrer predestinado
Sentia no corpo a peia
*
Um dia se aventurou
A brincar de encantar
A morena que encontrou
Começou com versejar
Combinando o seu feitiço
Com um fôlego maciço
Feito um sabiá a cantar
*
Era festa e pirueta
Quando via ela passar
Esse cabra bem porreta
Vinha sempre a recitar
A morena a sorrir
E o seu gosto a nutrir
Faltava se apaixonar
*
Ironia do destino
Exato o que aconteceu
O moço perde seu tino
E o tempo escureceu
Só enxergava ela à frente
Tava mais do que contente
Era a rainha e o plebeu
*
Mas ele cheio de graça
Se entregou foi por inteiro
Pra ganhar o amor na raça
Joga adubo em seu canteiro
Já mostra todo o riscado
Passaredo convidado
Para o amor crescer ligeiro
*
E assim foi se findando
Bem naquela placidez
A morena conquistando
Pensava agora era a vez
 O canto foi se alongando
No amor foi viajando
Ele bem na polidez
*
Mas a moça 'opiniúda'
Com ela ninguém podia
Filha de gente graúda
Fantasia noite e dia
O cabra queria  teúda
Sorrindo ergue a mão e o saúda
Dando adeus à covardia
*
Ele disse vem morena
Nos meus braços eu lhe quero
E sendo a minha pequena
Vamos dançar um bolero
Tem cheiro de açucena
Que suscita a minha pena
Só consigo eu sou sincero
*
Levou a moça pra casa
Não ligou pra 'graudêz'
Foi se deitar com a brasa
E se apaixonou de vez
Essa morena que arrasa
Assustada então descasa
Pois não teve a sua vez
*
E bem lá naquela estrada
Ele chora em desespero
Quer o coração da amada
Entra em total destempero
- Eu sem ela não sou nada
Resolvo isso com gemada
Foi somente um entrevero
*
De repente se levanta
E fala o cabra arretado
Essa morena me encanta
E não vou viver um fado
Eu a faço virar santa
 Em cobertura igual manta
Ou não me chamo Ruibarbo
*
Lá se vai o cabra macho
Pelo caminho a sonhar
Vai rumo ao velho riacho
Com sua amada casar
Domar aquele 'diacho'
Sem deixar rapa no tacho
Pra seu fogo dominar
*






AMIGO DO CÃO


AMIGO DO CÃO 
(cordel em sextilha)


De humilde tal e coisa
Chega todo simplesinho
Disfarçado de cordeiro
Ah, o bicho é um lobinho
Perfumado esconde o azougue
E vem com todo jeitinho

Ele encanta a todo mundo
Se mostrando tão bonzinho...
- Opsss... tem gente que refuga...
Tem quem veja seu fundinho
Mas de crente a não ver nada
Se tem sempre o tal bobinho

Vai o bicho 'arrudiano'
Montando o seu pedestal
Fingindo ser generoso
Faz agrado e coisa e tal
Reza ate em nome de Deus
Pra ninguém ver que é do mal

Pega criança no colo
Assim, vai dando o seu bote
Faz pose pra tirar foto
É para que ninguém note
Que invisível ao seu lado
Um verdadeiro magote

Exímio toca a viola
Tira acorde em melodia
E assim vai o tal gajo
Dia e noite e noite e dia
Enganando mundo e fundo
Ninguém nota a ironia

Mas não lhe tire o chapéu
Debaixo tem chifre grande
O bicho tem ate espora
Que na botina se expande
É seu espanta cavalo
Pra fugir de surra grande

O tal amigo do cão
É mesmo bicho tinhoso
Ninguém o diz ser assim
Mesmo sendo caprichoso
Não se percebe esse lado
Por ser um todo jocoso

E o bicho só mostra a cara
Quando muito contrariado
Da cabeçada em tudo
Que fede chifre queimado
Risca o chão com a espora
E gira como um tornado

Inventa maledicências
Sai conversando fiado
Maldito não vale nada
Inda quer ser admirado
Mexe com o nome alheio
Solta mentiras em brado

É nessa hora do olé
Que se rende toda graça
De não cair em cilada
Armada por qualquer traça
Há sempre que vigiar
Pra não cair em desgraça




OOOLÉÉÉ



Ooolééé


Meio da arena a toureira
Valente como que só
Empunha sua bandeira
Sacode e levanta o pó
Chama a vaca e dá ooolééé
Noutro lado é mais ooolééé
 Devorteio de dar dó


A bicha vem no refugo
Doidinha pra dar chifrada
Noutro olé pisa um sabugo
E lá se vai a cornada
A toureira e o rebotalho
Disputa com cheiro de alho
E a vaca sai queimada


Não desiste do combate
Sai fedendo a fedegoso
Não sabe se muge ou late
E o povo espirituoso
Sempre grita o ooolééé...
Assim se espalha o ooolééé...
Torna o lutar perigoso


Se transforma toda a arena
Numa nuvem de poeira
A vaca com casco acena
Essa vaca é traiçoeira
E todos gritam ooolééé
E repetem mais ooolééé
Ô vaca que dá canseira


O povo acende fogueira
Em bem alta labareda
Querem ver essa toureira
Derrubar a vaca azeda
E o canto chega em ooolééé
E se repete: ooolééé
A arena é só fumareda


A vaca espuma na boca
E num golpe no escuro
De lá vem a vaca louca
Foi assim mesmo esconjuro
Golpe sujo sempre usou
A toureira derrubou
E saiu pulando o muro


Povo todo levantou
Arquibancada tremeu
Pois a vaca se mandou
A toureira nem mexeu
A fumaça vai deitando
A toureira respirando
Torcida grita valeeuu!


A toureira se levanta
E sua capa balança
A vaca que virou janta
E foi festa sem tardança
A toureira faz ooolééé
E o povo grita ooolééé
Churrasco de vaca e dança


A toureira tem seu prêmio
Que a vaca assim queria
Tem pouco valor no grêmio
Só mais em honra seria
Bem feliz sai a toureira
Que destrói a pistoleira
E recebe a honraria



TUDO TEM SUA HORA




Mesmas cantarolas chegam
Daquele rincão perdido
A verdade sempre negam
Sem ter o dever cumprido
Camuflam realidade
Protegem gente bandida
Crucificam os da lida
É muita perversidade

Como Sodoma e Gomorra
Como a torre de babel
Em pouco tempo que morra
Que queime como papel
Desajuste do humano
Apóia só coisa à toa
Na destruição da pessoa
É um erro sem tamanho

Mas, vista que tudo vê
La de cima a olhar
Gente perversa e fuzuê
Tudo isso vai acabar
A destruição é eminente
Desses tipos do inferno
Seu sofrer será eterno
A dor lhe será crescente

Por lágrima a derramar
Terá o sal de alimento
Pra fome que assolar
E pra dor e sofrimento
E também o seu ungüento
Terá no sal o remédio
Pra seu consumir de tédio
Perfeito medicamento

Jamais se brinca de Deus
Só existe um criador
E quiçá todos os seus
Venham sentir toda a dor
Do pagar de tanta farra
De perseguir por enredo
De apontar o seu dedo
E das mentiras que amarra

E esse rincão vai ferver
Nos males de todo o tempo
Ser cúmplice por saber
De tudo nesse trastempo
De cada cobra acoitar
De meliante sarnento
Prova de veneno lento
E por isso irá pagar




LAVA ROUPA TODO DIA



LAVA ROUPA TODO DIA


Buraco negro e profundo
Tantas almas zombeteiras
 Almas que sofrem a fundo
Se enrolam com besteiras

Por conta de um vagabundo
Que de todas vive a rir
Não passa de um moribundo
Que não tem onde cair

As coitadas vira latas
Se engalfinham a valer
Não se vêem tais quais patas
Na fila tantas a arder

Cada qual ser mais esperta
Que sabem desse safado
Mas, é embaixo da coberta
Que apreciam seu trinado

Ele ri do seu poder
E as pobres a brigar
Uma xinga pra valer
Outra fica a provocar

Ele se enrosca com outras
Enquanto duas se matam
Tem sanatório pra loucas
Tem maca às que se enfartam

Em verdade verdadeira
Quem se farta é o cavalo
Que são todas trepadeiras
Com moral toda no ralo




O GATUNO E O VAGABUNDO



O GATUNO E O VAGABUNDO
(Cordel)


Agora vai para o mundo
Uma história que é fantástica
Nem tanto mas tem seu fundo
O gatuno e o vagabundo
Uma insânia quase drástica

Tem matreiro tem safado
Nesse mundo de bom Deus
Da geada vem ornado
De chifrudo de mamado
Inda quer estar co’s meus

Sem responsabilidade
Na vida não dão valor
Já avançados na idade
E dignos de piedade
Por mostrar tanto bolor

Vá de retro satanás
Vá viver com seus gatunos
Já manjei seu aliás
Já pesquei esse seu mas
Vai levar o pé nos fundos

Vai cair bem no riacho
Pra lavar a sua lama
Sujeira brava e tem bicho
Aqui é mulher de capricho
Prepara a sua cama

Raiva de tipo malandro
Já nasce ao perceber
Peão cheio de meandro
Que saiu de algum calhandro
Jamais terá um vencer

Aqui é só aroeira
Vadio vai ponta pé
É fingido e é sem beira
Roda mais que batedeira
Um senhor grande mané

Isso vale para dois
O gatuno e o vagabundo
Ambos são feitos de churra
A merecer bela surra
Por fazer mulher de fundo

O gatuno e o vagabundo
Nessa caça de mulheres
Pra sustentar seus desejos
Um sete um e seus manejos
Nos golpes grandes místeres

Se a mulher cai na jogada
Eles dão boas risadas
Pela net come os dois
Falam o tu e também sois
La da terra de nevadas

Um dia há de acontecer
De levarem belo pau
Seja em casa ou no curral
Para verem que seu mal
Pode gerar outro mau

Esses devem alcançar
Sua plena consciência
De deixar o meretrício
E sair sem um resquício
Desta pura violência

Se isso não se suceder
Peço a Deus encarecida
Que nos dê sua guarida
Faça macheza vencida
Dos dois safados na vida







ACADÊMICA

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ACADEMIA

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Prêmio

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PREMIO

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Graça

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opb

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POSSO NÃO SER GRANDE MAS ESTOU ENTRE ELES

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