Luna a criadora do mindim

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GRATIDÃO A TODOS QUE PARTICIPAM DA MINHA VIDA

Aqui, duas vidas se misturam e se separam ao mesmo tempo: nasci uma pessoa, apenas, e assim segui até que a escritora poetisa apareceu e se assumiu, sentou e assentou-se, tomou o seu lugar. Daí para hoje tantas águas nos banharam. Águas frescas, quentes, mornas ou pelando corpo e alma; águas frias, gélidas a nos levar à hipotermia. E assim caminhamos por estradas tantas e de tantos pisos como terra batida, terra fofa, cascalhos, pedras, piche, lama e tantos outros trechos. Quero deixar aqui minha sempre gratidão a todos que participam dessa história com visitas de tantos países, de tantos lugares, aos meus blogues. Obrigada pelas estimadas presenças. Prosperidade, amor, paz e alegria a todos, é meu desejo!
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EM MUNDO DE POESIA - LIVROS - parte 6 - E VOCÊ? QUANTO CUSTA?

Sim, você! Quanto custa?

Tudo que você faz, produz ou não produz, é você. Quanto você custa?

O mais polêmico assunto referente ao mundo dos livros e o mais pacífico. A política de edições de livros é a salvação e ao mesmo tempo o abismo de uma gente.

Quanto tempo o autor passa a escrever? Esta é uma questão variável. Porém, aquele que se restringe a tempo, no mínimo, ele escreve quatro horas seguidas. Isso, mesmo. E o processo do livro é esse: ser escrito! Portanto, sem escritor não há livro. Depois de escrito seu processo – o mais comum - é rápido: feitio, distribuição e venda. Ao pensar nisso sempre me vem à memória, os 4S japoneses, que trazem a filosofia de organização e produção. O que marcou em mim a questão foi o fato de que você pode levar vários anos planejando e executar esse planejamento em um ano.
Um livro, você pode levar até 10, 20, 30 anos ou mais a escrever, mas o processo de produção será tão rápido quanto a disposição do editor. É como dizer: você leva 100 anos para escrever e a editora pode levar simplesmente 100 dias para colocar esse livro no mercado. Sim. 100 dias para um processo que levou 100 anos para se concretizar.

Então, eu repito a pergunta: quanto você custa?

Alguém poderia vaguear e dizer: o escritor é o produto mais caro nesse processo. Eu diria: concordo!

É...

Mas, não é assim!

Em todo esse nicho o custo do autor fica em média dentro dos 10% ou 5% do valor da capa de um livro. Assim, se o livro que você escreveu sai com preço de capa de 30 reais, você receberá por tê-lo escrito, na melhor das hipóteses, 3 reais ou 1,50. Isso, mesmo. E eu digo custos porque é como se o autor fosse [e eu não consigo ver diferente] um operário de todo esse mundo do livro. Sim! Um operário e não um artista, como é passada a bela imagem de intelectual; todo chique e elegante no seu dia de autógrafos: emocionado; em êxtase como na sua primeira vez de primeira vez, seja dia ou noite. Um operário [...] mal remunerado. Um barato prestador de serviços. É duro, não é? Mas é a realidade.

Quando o livro sai em preço ‘alto’, não é o escritor a ganhar a fortuna. Ganha o escritor quando as vendas são milhares, mas ganha pelo montante. A fortuna fica para os demais envolvidos no processo. Quando o livro sai ‘barato’, como no processo do e-book, e-pub, a coisa se torna mais cruel. Qualquer um desses, é produzido em todo o seu processo pelo escritor ou este paga para alguém fazer. Desta forma, ele pode colocar esse livro em qualquer plataforma de publicação. Existem dois processos para esse tipo de livro: um você o coloca na plataforma, e ele vem com o preço de ‘custo’ para você publicar e em cima desse valor você coloca o valor que quer receber por direitos autorais e assim terá o preço de venda ao leitor. Naquela plataforma em que você recebe até 70% pelo que vende, os valores para venda são bem variados. 30% você paga para expor seus livros. Apenas, para expor, porque eles nada fizeram ou gastaram para que seu livro estivesse lá. Mas, a questão é a oferta e aceitação. A empresa oferece e você aceita ou não. Nessa modalidade de trabalho, eu penso que o sucateamento de escritores é uma aberração; é escandaloso. Está bem, você escreve 186 páginas e vende seu livro por R$5,99 – uma dúzia de ovos, no bruto, ainda tem que pagar 30% disso aí, para a loja. [65 páginas por R$1.99] [105 páginas por R$2,99] [221 páginas por R$2,61] [561 páginas por R$10,99] [526 páginas por 6.99]. E quem publica, na venda, recebe 70% do valor. 70% de R$1,99 (?); 70% de R$6,99 (?); 70% de R$10,99 (?) e assim vai.

É...

Sabe o que me lembra, olhando esses sites?

Eu sempre fui consumidora compulsiva de revistas e gibis. Não podia ver um, desses, em algum lugar que ia lá pegar para ler. Gastava horrores nas bancas de jornais e distribuidoras de onde saia com os braços cheios e toda ‘fominha’ para devorar tudo aquilo que ficava acordada até a noite toda, se precisasse, para ler tudo. Era assim, mesmo, nada de deixar para o dia seguinte. Então, surgiram as lojas de 1.99 e um tempo depois essas lojas passaram a vender revistas, livros, gibis, qualquer um por 1.99. Imagina... Lá estava eu. Revirava as gôndolas a procurar aquilo que, ainda, não havia lido. Pena, ter acabado, mas, também, já não existe loja de 1,99. Só neste site.

Eu nada tenho contra isso ou aquilo, apenas constato. Como já disse, cada um sabe de si. Se tem gente que escreve e aceita se vender por valores assim, não sou eu quem vai dizer: não faça isso. Jamais! Mas, que é sucateamento, é certo, seja qual for a qualidade dessas escritas.

Quando se diz de oferta e procura, temos, aí, a demanda determinando valores. Mas, nesse caso, acredito é que a mão-de-obra é barata, mesmo. Vejo um tanto de gente, brincando de escrever para pegar uns trocados. Vejo, também, que nesse site os mais baixos valores de mercadorias apresentadas pertencem aos livros. Quem aceita valores faz seu preço.

Então...

Quanto você custa?


EM MUNDO DE POESIA reconhecer, é ser.






EM MUNDO DE POESIA - LIVROS - parte 5 - PUBLICAR LIVROS NO BRASIL É UMA FAÇANHA.

Quando eu disse - em um dos textos que escrevi aqui - que publicar livros no Brasil é uma façanha, eu o fiz dentro da razão.

São tantos artifícios de controle que, realmente, há que se ter ‘paciência de Jó’. Por isso, paga-se caro para ter um livro politicamente correto na sua confecção.  Todo objeto de desejo custa caro, mas, não deveria ser assim, principalmente, quando se fala em cultura. Cultura é como a comida no prato. É alimento. É necessário. É imprescindível! Todos nós temos direito à cultura – tema em questão – tanto no acesso a esta, como na sua produção.

Entremos na questão específica de livros. Porque façanha em se publicar livros no Brasil? Porque tudo que se cria, relativo à livro, é feito em referência à organizações, como editoras, por exemplo. Se o seu livro for produzido por uma editora, ela executará toda a questão de registros devidos para colocar seu livro no mercado. Os valores são embutidos no orçamento, que você recebe sobre a possível publicação de seu livro. Já fez um orçamento desses? Não? Faça!

Caso você decida por uma produção sob demanda você deve cuidar de todos os registros, sendo estes: registro na Biblioteca Nacional; registro de ISBN – são garantias de direitos autorais e provas contra plágio. Aí, além das taxas a serem pagas, pois isso não sai de graça, ainda se tem as despesas de envio com o correio, que não ficam nada baratas. Não satisfeitos, ainda criaram a lei da catalogação, ou seja, o livro tem que trazer uma ficha catalográfica (Cataloging-in-Publication – CIP) na qual vem o registro dos dados sobre o livro: nome do autor, editora, ano de publicação, ISBN e assunto (isso tudo já constava em um livro sem ficha catalográfica e assim era usado para qualquer referência). Mas, na realidade, sua função é outra: A CIP, como é mais citada, é para auxiliar as bibliotecas a selecionar e comprar livros, uma vez que facilita a divulgação destes entre os usuários; facilita às editoras a organização de seus arquivos, catálogos comerciais e matérias promocionais dentro de padrões uniformes e, mais: leva aos livreiros as informações exatas sobre o assunto de que se trata nas obras, com o objetivo de facilitar agrupamento por assunto e favorecer a divulgação. E sabe quanto você paga por isso, hoje? Mais de R$100,00! Isso, mesmo, mais de cem reais! Isso, em cada livro que publicar. Depois de publicado seu livro, você deve cumprir com a “exigência de remessa à Biblioteca Nacional de um exemplar (...) objetivando assegurar a coleta, a guarda e a difusão da produção intelectual brasileira, visando à preservação e formação da Coleção Memória Nacional.” E a despesa com o correio, novamente. Pronto! Ah, e sem esse Depósito Legal o seu livro não pode ser inscrito em concurso promovido pela Biblioteca Nacional.

Dentro de tudo isso, você poderá ter uma soma de R$200,00 a R$500,00, sem contar que, se não souber deixar seu livro pronto para a impressão, inclusive a capa, terá que pagar por isso, também.

No cenário de edição de livros no Brasil, tudo gira em torno de Editoras e não de editores. Tudo que se faz em relação é para controle e não promoção de literatura. Tudo gira em torno de aglomerações. O país não acompanha a evolução. Não sabe ser importante e sua mentalidade é pobre, além do sentimento de inferioridade que carrega em relação aos demais. Tão cheio das desigualdades que combate e ao mesmo tempo as provoca ou as mantém vivas. E quem consegue caminhar sobre esse emaranhado e realizar a proeza de publicar livros sem a existência de qualquer incentivo desse meio, seja por parte do país, seja por parte das aglomerações, é mesmo para ser respeitado. Embora não seja garantia de grande lucro, esse mundo pertence à elite e tudo que se faz é por e para ela – não a elite com significado de ‘melhor que existe’ e sim de ‘dominante’. O mundo da cultura, principalmente, o mundo dos livros, é um mundo elitizado. E como toda elite, esta, também, sobrevive do que produz seu oposto.


EM MUNDO DE POESIA o livro é o alimento que leva à alma a luz do esclarecimento.


)-(


EM MUNDO DE POESIA - LIVROS - parte 5- PUBLICAR LIVROS NO BRASIL É UMA FAÇANHA.




EM MUNDO DE POESIA - LIVROS - parte 4 - COM OU SEM EDITORA?

Antes de tudo cabe dizer, aqui, que nunca enviei escritos meus para editora alguma analisar. Então, nunca ofereci meu trabalho ou tentei algum patrocínio de editora para meus livros.  Nada contra e nem receio de ter meus escritos recusados por elas, pois todo aquele que enviar passa pelo mesmo processo, portanto, corre o mesmo risco, ou seja, estamos todos no mesmo barco. Isso é fato bem natural, até porque uma editora é uma empresa e empresa visa e deve alcançar, pelo menos, sua meta lucrativa. Assim, naturalmente, vai escolher aquele candidato que melhor se encaixar nos objetivos do momento. O fato é que eu não tenho paciência para aguardar uma análise por tempo tão longo, como é o comum de, no mínimo, três meses. E, também, e, principalmente, não me seria vantajoso, por enquanto. Aliás, a Cartilha do Mindim - em inglês - é patrocinada por uma editora - a única. Porém, como foi uma surpresa (adorável surpresa) esse processo de avaliação e aprovação da obra eu passei em branco; como não sabia, não vi nem esperei nada e tomei conhecimento do fato, somente, na assinatura do contrato. É o que posso dizer sobre essa questão.

Mas, a vontade da maioria de quem escreve é ter uma editora cuidando de tudo.

Claro, parece ser mais importante ter quem cuide de tudo e ficar na espera para o grande dia de autógrafos. E tem-se a falsa ideia de ‘status’ quando uma editora assume a publicação.

Afinal, qual a diferença entre publicar por uma editora ou lançar seu livro independente? Praticamente, nenhuma diferença. Em qualquer das três situações, você terá que ter o arquivo do livro pronto, embora esse arquivo vá passar por correção nas duas situações de editoras – a editora que patrocina e a editora que produz mediante pagamento e a terceira situação que é a conhecida produção por demanda. A primeira, que patrocina, faz tudo, você só acompanha e espera. Dessa você vai receber uma porcentagem sobre as vendas do seu livro e só.  A segunda você envia o arquivo para conferência e correção e o restante é com a editora. O pagamento pode ser à vista, geralmente, com algum desconto ou parcelado com entrada estipulada pela editora. Tem editora que só entrega depois de receber a última parcela do valor assumido. Aqui, exclusivamente, varia em aspectos de editora para editora – detalhes de cada uma. Meu primeiro livro - Sonetos ao Jovem - foi feito dessa forma.

Produção ou impressão sob demanda – tenho maior simpatia por essa - aqui, ninguém manda nem dá palpite, por isso mesmo você tem que saber o que faz. Penso que as vantagens, também, são melhores. Mas, você é responsável por tudo. Eles não olham nada. Existem ‘livros’ horrorosos publicados por esta forma, porque autores resolvem publicar e o fazem de qualquer jeito e com erros abomináveis. Acho essa mais objetiva, embora, dê mais trabalho ao autor. Aparentemente, o exemplar sai mais caro, porém, pode ser apenas aparência.

Na primeira, você não ‘gasta’ nada, mas a porcentagem de ganho é pequena, mesmo. Na segunda, você financia tudo e dependendo do quanto faça de livros o custo reduz bastante e em contraponto você desembolsará uma boa quantia em dinheiro, antes de colocar seu livro no mercado. É o mais por menos. Aqui, quanto menos livro faz mais caro sai a unidade. De cada situação você encontra um tipo de reclamação. Todas levam mais vantagens que o autor. Em todas, a melhor forma de você vender mais e mais rápido é na noite de autógrafos que as duas primeiras proporcionam e sob demanda a organização e patrocínio é seu. Mas, não se sinta um excluído, nas outras formas, o preço está embutido nos pacotes. Hoje todas estão com a mesma estratégia de exposição do produto, ou seja, nenhuma vende seu livro e sim alguém compra seu livro. O que todas fazem é expô-lo em vitrines internéticas e as duas primeiras – editoras - em livrarias físicas.

Ah, você está, aí, na sua cidade e quer publicar seu livro, mas, sem qualquer mediação. Então, faça assim: 1- arrume seus poemas em arquivo em estilo de livro, ou peça a alguém, que saiba, para fazê-lo. 2 – Faça todos os registros necessários e isso envolve pagamentos. 3 – contrate uma gráfica para fazer a impressão. 4 – monte – organize – você, mesmo, ou peça para alguém providenciar sua noite de autógrafos ou caso não a queira, monte sua estratégia de vendas para seu livro – essa parte a maioria não gosta, mas, é a maioria que faz: a promoção do livro.



EM MUNDO DE POESIA o fato de ter ou adquirir ‘status’ de autor patrocinado por uma editora pode não ser sinônimo de talento e qualidade literária e sim de ‘comerciabilidade’.




EM MUNDO DE POESIA - LIVROS - parte 3 - MODERNO OU TRADICIONAL?


Há muitas falas sobre os avanços tecnológicos em relação ao livro. Poeta/escritor, leitor, editor, produtor, revendedor e mais uma gama de interessados discutem o assunto.
Foco meu texto em poeta/escritor e leitor, pois são estes que compõem meu interesse nesta redação.
Não se sinta uma pessoa 'antiga', 'ultrapassada', 'atrasada' ou retardatária em relação à política de produção e ou aquisição de livros. Muitos já se sentem constrangidos em dizer sobre seu gosto e preferência pelo livro de papel. Já, até, há quem o chame de velho e bom livro de papel. Os mais agressivos chegam a chamar de obsoleto. Outros se justificam na preferência como alguém analfabeto em relação à tecnologia e informática. Alguns dizem do amor ao livro tradicional. Justificativas aceitas e entendíveis frente à tamanha campanha em defesa da supremacia do mercado do livro eletrônico. Há os menos cientes que fazem até apologias aos leitores digitais, fazem festa e noticiam a sua aquisição com certa vaidade.
Acontece que cada um é uma coisa e nada tem um a ver com outro em termos de igualdade. Moderno ou tradicional? Impresso ou digital? Eletrônico ou papel? Boa pergunta - alguém diria.
É... Diferentes, mesmo, mas parecidos. Um se lê no papel, outro numa tela.  O custo é variável entre um e outro. Um é bastante leve e fácil de carregar, outro pesa pouco ou muito dependendo do volume. Um pode durar muitos anos e - já se encontrou exemplares datados de cinco mil anos – e sua principal matéria prima é totalmente reciclável, outro tem durabilidade, estourando, de cinco anos.   Ambos são prejudiciais ao meio ambiente em termos de produção. Ambos são combatidos por seus opostos. Ambos não podem com água, nem com fogo. Um a água dissolve com facilidade, o outro não se dissolve com água.  Um deixa apenas cinzas quando queimado, outro um amontoado de mistura de metal, plástico, cera e cola, inquebrável e dificilmente devorado pelos elementos naturais. Ao cair, um pode se quebrar ou invalidar, outro não. Um pode ser emprestado ou coletivo, outro é de uso único, raramente, vai de uma mão a, ou para outra. Um pode-se carregar para onde vai, outro tem restrições e pede complementos, tais como: aparelho adequado, bateria, energia elétrica, internet... Ou seja, um pode chegar ao sem fim, outro não.
Um traz tecnologia avançada que fascina e até ensina a quem tem interesse, em oposto ao quase primarismo de outro lado. Porém, há que se ponderar.
O progresso acontece, mas não garante ser totalmente ou somente bom. Progressão é diferente de evolução. Pode-se progredir e em nada ou pouco evoluir. Uma pessoa que nunca aprendeu a ler e escrever ou possui parco aprendizado, mas, convive com pessoas de grande conhecimento, o seu modo de ser e agir vai modificando para melhor com o conhecimento que vai adquirindo nessa convivência e isso é evolução. Enquanto isso, uma pessoa que estuda até o ‘último’ grau do conhecimento acadêmico ou bem perto disso, mas é um tipo grotesco e ignorante no modo de ser ou agir, quer dizer que progrediu, mas não evoluiu. Assim acontece com a tecnologia, com o desenvolvimento.
O telefone é o produto eletrônico mais popular, dentre todas essas invenções – fone’s, lep’s, note’s, tablete’s... - e em breve será o mais completo, senão, o que prevalecerá dentre todos. Mas, isso é outra história.
A questão é que toda a briga para a prevalência se torna, ela mesma, o que há de mais obsoleto. Embora, comparações sejam feitas, os processos são distintos e, particularmente, uma questão de preferencia na aquisição. Os dois são prejudiciais ao universo em matéria de processo de produção e resta saber qual é mais em questão de matéria prima usada. Se por um lado o livro de papel, além da devastação como alegam, sobre a questão florestal, a falta de consciência do homem na utilização da matéria prima e ainda, provoca a liberação de carbono no ar, etc., o livro eletrônico, na sua produção não é menos prejudicial, além de emissão de ondas magnéticas com efeitos não totalmente conhecidos e estudados, não é, também, todo conhecido em suas reações e consequências ambientais. Portanto, não há porque existir campanhas personificadas e direcionadas de um contra outro. O tempo dirá do vencedor ou ambos permanecerão no mercado - pela mão e mente do homem.

EM MUNDO DE POESIA o mais importante é a sustentabilidade.






EM MUNDO DE POESIA - LIVROS - parte 2

Todo aquele que escreve deve valorizar o cuidado de trazer a público um texto bem escrito e, se intenciona ver seus escritos em livro há que se extremar nesse cuidado para publicar um livro com qualidade e bem apresentável.

Evidentemente, é quase uma façanha colocar um livro no mercado, mesmo com algumas facilidades, como a autopublicação. Por isso, mesmo, e também, o livro deve estar bem escrito tanto em forma quanto em linguagem.

É comum que, ao escrever o autor passe por cima de regras, até para não perder o que chega pela inspiração. Não importa se esse autor tenha ou não uma formação acadêmica, isso acontece.

É aconselhável que, além das revisões feitas pelo autor, uma pessoa capacitada revise o texto. O ideal é que revisões sejam feitas, até que não se encontre nenhum erro. Já que se considera um livro, literalmente, como filho que nasce, que seja, assim, bem cuidado.

Não é difícil encontrar livros com erros diversos, principalmente, de grafia e a simples visão e identificação desse erro, pelo leitor, já lhe provoca mal estar.

A organização é outra questão. Um texto pulverizado e bem distribuído leva ao fruir da leitura tornando-a suave e agradável.

Muitos se enganam ao pensar que escrever muito ou pouco é escrever bem.

Ser prolixo, exagerar nas palavras, usar de verborragia, não faz de ninguém um mestre na escrita, assim como, também, não o faz, o uso demasiado do sucinto que pode levar um texto a não cumprir sua função por estar truncado ou incompleto em informações.  Essas condições tornam a escrita de difícil compreensão para o leitor. Em um texto, seja verso, seja prosa, há que se cuidar para que o mesmo esteja envolto em clareza, propriedade e concisão. Existem aqueles que confundem texto conciso com texto curto.

Um texto conciso é um texto limpo, sem sobras de palavras, sem repetições desnecessárias e sem exageros.

É preciso equilíbrio entre as palavras para que a sua combinação resulte em beleza e significância – é o bastante – para tornar um texto interessante.

Um livro nesses parâmetros, com certeza, será aprovado pelo leitor.



Em mundo de poesia saber lapidar é garantir o brilho na medida certa!






EM MUNDO DE POESIA - LIVROS - parte1

Falarei um pouco sobre a questão de livros.
Quem não quer publicar um livro? Só quem não escreve, assim mesmo, ainda pode pensar: se eu escrevesse publicaria um livro. Isso é vaidade!
É assim com quem escreve. Evidentemente, toda regra tem exceção; sempre bom lembrar isso porque tem gente que esquece e levanta o dedo a dizer:
- não são todos.
Nesse caso, tenho minhas dúvidas se existe alguém que não queira ver seus escritos publicados - o fato de expor o que se escreve já é um ato de vaidade, imagine fazer isso em livro - porém, é de bom alvitre manter a regra. Pode ser que exista alguém assim, não é? Então, vamos usar o termo ‘maioria’.
A maioria de quem escreve, seja em verso ou prosa ou textos científicos, seja em gênero ou forma, com certeza, quer ver seu trabalho publicado. Poeta ou escritor. O poeta pode ser um escritor, mas, dificilmente se encontra um escritor poeta. O que torna os dois iguais é a vontade; o desejo de ser lido, bastante lido. Governados pela vaidade! O cientifico merece o crédito de contar ponto no currículo, pois, isso beneficia no desenvolvimento da carreira. Mas, permanece a vaidade de ver seu texto entre outros gabaritados pelo reconhecido conhecimento.
Muitos cumprem o papel de mestre, por ensinar ou esclarecer, incutir conhecimento, nos seus leitores. Todos transmitem, podendo ou não incutir, ocasionar, suscitar sentimentos, valores, ideias, etc.
Escrever é uma ação obrigatória até na finalização da vida acadêmica, devido a provas, redação, trabalhos, inclusive e até a conclusão de curso, se assim se decidiu, deve-se, seu cumprimento. Depois disso, a liberdade é total, a não ser que se resolva pós graduar, assim terá a obrigatoriedade de apresentar e defender a dissertação ou tese do que se propôs. Porém, a escolha do fazer é livre em todos os sentidos. Assim como, publicar ou não o que escreve e, de preferência em livro, é caracteristicamente um ato comandado pela vaidade! Porque antes de se publicar o que se escreve existe a opção de deixar engavetado. Porém, queremos que leiam o que escrevemos.
E quem disse que é proibido ser vaidoso? Embora, a vaidade possa ser boa ou não - depende de onde vem e como se manifesta - todos temos direitos, negados ou concedidos, são de direito; negativos ou positivos depende da visão e posição de cada um. E um livro, coroa esse desejo – vaidoso – de se mostrar.

EM MUNDO DE POESIA, mesmo que por vaidade, o livro é a coroação de um trabalho.


Agradeço se puder comentar, curtir e compartilhar. Obrigada.






EM MUNDO DE POESIA - A IMPORTÂNCIA DE SERMOS CRÍTICOS

Essa não seria a postagem deste mês. Aliás, são tantos os temas se atropelando à minha frente. Porém, nos meus andares pelo pesquisar deparei-me com uma tese sobre o poema haicai (poderia ter acontecido com outro poema ou outro tipo de texto, mas trago esse como exemplo, pois foi o que encontrei novamente a  questão). Assim, mais uma vez pude constatar um fato que parece consolidado ou se consolidando na poesia e isso me preocupa deveras: a falta de crítica e/ou senso crítico por parte de poetas, estudantes e escritores. Essa ausência está se tornando sólida.
Não falo dessa crítica, aberrada, sem educação, ignorante, grosseira, sem base, sem nível, sem moral, que magoa, ofende e diminui o valor das pessoas e das coisas. Essa vem de ‘intentes’ e não interessa a não ser para estudos com outro direcionamento.
Falo, sim, da crítica madura, saudável, construtiva; falo da capacidade de questionar, ponderar e até negar um fato que se espalha e se torna uma verdade, sendo ou não. Isso acontece muito na história. E na poesia não é diferente, por isso necessita-se do senso de se perguntar é ou não é, assim, foi ou não foi assim. É diferenciar o olhar do comum.Tantos fatos são passados de boca em boca e até mesmo criados, inventados e vão para o papel se registrando como verdade. E foi isso que encontrei na tese sobre haicai. A mesma história, repetida até nas vírgulas por falta de visão crítica apurada para fazer melhor ou fazer correto. E esse fazer é pesquisar, pesquisar, pesquisar, seja o que for. Quem garante que não há outra versão daquilo que vemos ou lemos ou fazemos e saímos a repetir, como faz o papagaio, o macaco, o mico... Somos seres pensamentes, dotados de inteligência invulgar, saibamos tirar proveito para conquistarmos o saber, a evolução. Temos ai, ou aqui, a internet que não deixa margem de engano em relação ao fato, já que esta se torna o melhor que há em proliferação de coisas certas e erradas. Acredito que só não ganhe do boca a boca e da fofoca que atravessam a história e, penso que jamais chegará a um fim.
Vemos tantas histórias, tantas, que tempos depois de ser alimentada como verdadeira nos chega a versão real e olha, até dessas devemos duvidar. O poeta, o escritor, artista em geral, deve manter em si o cientista da arte, para que ela – a arte – jamais morra. O artista deve aprender com o lavrador. O lavrador é o artista da vida. Ele lavra, modela, planta, cuida e aguarda pela colheita. Em caso de poesia, o poeta tem no papel a sua terra a ser lavrada com 26 ferramentas bem afiadas, e com as quais pode se obter lindas plantações ou se ferir todo ou até, matar a si mesmo. Não deixe que a falta desses elementos primordiais - crítica e/ou senso crítico – queime ou torne mirrada a sua colheita.
EM MUNDO DE POESIA todo e qualquer quinhão deve ser bem cuidado, bem adubado e receber boa semente. (Luna em 20 de janeiro de 2015)

Obrigada pelo carinho do ler, comentar, curtir e compartilhar.



VIVER EM HARMONIA


Todos nós temos e alcançamos o quinhão que nos foi destinado por conquista própria. Tudo o que temos é o que conquistamos através de nossas ações. E, dentro do nosso conceito de liberdade, temos permissão para ir além; podemos somar e acumular, fazer fortuna daquilo a que nos propomos. Temos liberdade em nossos atos. Tudo depende dos passos que damos. Somos responsáveis por nossas ações individuais e pela ação do outro enquanto vivência coletiva. Vivemos em mundos distintos enquanto indivíduos, porém há um único mundo para todos: a sociedade. Aqui, a responsabilidade dos atos é sempre a porta de entrada ou saída. Esse mundo é construído por ações individuais que se tornam coletivas. Cada um contribui com o seu valor, pequeno, médio ou grande, o que importa é a contribuição porque esta tem o mesmo tamanho para todos.
O homem já evoluiu bastante desde sua percepção de si, de pessoa, de agente de modificação do mundo, do universo; agente de criação de um mundo que é sua morada, seu viver. Avançar ou retroceder, caminhar serenamente ou cheio de atribulações, tudo depende do seu fazer, do seu criar, do seu ser.
A cada ação praticada por alguém o outro pode sofrer a consequência ou influência gerada por esta dentro da diversidade da vivência nessa sociedade.
Enquanto adultos temos consciência do certo e do errado, mesmo que haja divergência de pensamento sobre o conceito. E, possuidores dessa ciência, somos sabedores de praticamente tudo sobre o outro, pois, pouco diferencia de nós mesmos. Assim, quando praticamos uma ação, já sabemos o que ou no que refletirá e isso torna-nos responsáveis pelos resultados advindos. Reside aí, a importância dos valores adquiridos e conservados pelos indivíduos. Um indivíduo mentalmente saudável medirá as consequências de seus atos, não só frente a si, mas, também, perante a coletividade. A raiva, o ódio, o desprezo, a ira, o medo e tantos outros sentimentos negativos são péssimos direcionadores de ações, pois desviam o indivíduo de seu eixo central provocando desarranjos, na maioria das vezes, irreparáveis, para o próprio e para a coletividade. O contrário desse negativismo - o equilíbrio mental - gera paz, alegria, saúde e bem estar que nos leva a conquistar o estado harmônico que por sua vez nos eleva e nos torna 'Ser iluminado'. E como chegar a essa fase? Praticar a Educação Comportamental.

Do blog EM MUNDO DE POESIA


Entrevista


Do blog EM MUNDO DE POESIA


      Entrevista concedida ao presidente da OPB 

Mauricio de Azevedo


OPB - ORDEM ENTREVISTA A POETISA LUNA DI PRIMOO VOO LIVRE DA PALAVRA É A LIBERTAÇÃO DO POETA

CONHEÇO LUNA DI PRIMO HÁ UM CERTO TEMPO. SOU FÃ DE UMA POESIA IRREVERENTE DELA CHAMADA " AÇAFRÃO " E DE MUITAS OUTRAS. . VEJO NA POESIA DELA UM FORTE SENTIMENTO DE LIBERTAÇÃO DE TUDO. UMA POESIA QUE ABRE CLAREIRAS E COBRA DO SOL A SUA FUNÇÃO DE ILUMINAR.LUNA É UMA POETISA POLÊMICA,SIM, MAS TAMBÉM É UMA DAS PESSOAS MAIS VERDADEIRAS QUE CONHEÇO NO NOSSO MUNDO DA POESIA. POR CONTA DESSA FAMA DE POLEMISTA, TEVE ATRITOS, JÁ SOFREU INJUSTIÇAS. VÁRIOS MAUS ENTENDIDOS QUE QUANTO MAIS SE EXPLICAM, PIORES FICAM. FAZEM PARTE DE SUA TRAJETÓRIA, INÚMERAS AÇÕES PARA UNIR OS POETAS. COM CERTEZA, POUCOS POETAS SE DEDICARAM TANTO A CAUSA COMO LUNA DI PRIMO, ELA FAZ ISSO, PORQUE É NOBRE, TEM UM CORAÇÃO GENEROSO, MERECENDO SEMPRE OS NOSSOS APLAUSOS. ACHO QUE POR TODAS AS SUAS QUALIDADES E SENSIBILIDADE TEVE O DOM DE NOS LEGAR O MINDIM, O BEIJA-FLOR DA POESIA, UMA BELA POESIA BRASILEIRA , TÃO PEQUENINA E AO MESMO TEMPO TÃO GIGANTESCA. PARABÉNS. Por Mauricio de Azevedo

1- QUEM É LUNA DI PRIMO?
RESP - Alguém encantada com a criação de Deus. Alguém que preza e briga pelo respeito seja a quem for, por quem for e pelo que for. O respeito é a base das boas relações e o seu contrário gera guerras pessoais e mundiais. Em questão de respeito não se tem que deixar pra lá; a pessoa deve respeitar o outro, independente de quem seja. Devemos respeitar toda a criação universal. Se há respeito não há briga.
Lembrando que tudo que for dito nessa entrevista cabe a regra da exceção.

2- VOCÊ É UMA POETISA QUE SEMPRE BUSCOU A UNIÃO DA CLASSE DOS POETAS. COMO ANALISA AS DIFICULDADES?
RESP- As dificuldades existem até para falar sobre a questão. Pessoas em meio de poesia vivem em certa letargia difícil de ser superada e isso desfavorece bastante a caminhada para o melhor. A própria condição de cada um provoca um emperrar dos passos.

3- VEMOS NO POETA UMA CERTA DIFICULDADE DE SE DESPRENDER DE SEUS CAMINHOS PARA UM FOCO MAIS OBJETIVO E ATUANTE. A AFIRMATIVA É CERTA OU ERRADA?
RESP - Certa. Antes de um poeta, tem-se uma pessoa e, como toda pessoa, traz suas características. Temos os acomodados, os presunçosos, os arrogantes, os lutadores, e por aí vamos. A maioria só quer ser lida e não ler. Quer receber aplausos e não aplaudir. Quer ter, mas não quer fazer. Esse egoísmo e essa falsa comodidade o impede de enxergar alguns palmos adiante de si.

4- COMO A POETISA LUNA DI PRIMO VÊ O ATUAL MOMENTO DA POESIA BRASILEIRA?
RESP- Acredito que a poesia brasileira nunca passou por uma crise como acontece atualmente – se é que se pode chamar a situação de crise - quando muitos escrevem e poucos se encaixam na denominação poeta. Com o advento da autopublicação todo mundo se tornou escritor e/ou poeta. Porém, a definição de poeta é bem clara. E a definição de poesia? Poucas pessoas sabem ou aceitam. E estão todos no mesmo barco poetas e não poetas. Para leigos, leitores, como identificar a poesia nesse meio?

5- VEMOS POETAS ENALTECENDO O HAIKAI, O MINDIM ESTÁ INDO PELO MESMO CAMINHO?
RESP - Temos entre haicai e mindim, tantos bons anos; ambos possuem casas de opostas culturas. O haicai, embora, cada um faça da forma que entende e ninguém, realmente, saiba fazê-lo, já tem aceitação por qualquer poeta. O mindim é um bebê, poucos sabem de sua existência, porém, quem o sabe o enaltece; isso, digo em referência ao mundo, ao geral. Mesmo, em tais condições, muitos poetas brasileiros gostam e apoiam o mindim. São poetas atualizados, inteligentes e que sabem contar sílabas; esses acompanham a evolução do mindim. E eu os mantenho informados, também, como agradecimento pelo importante apoio que recebi e recebo. A questão do mindim é que ele deve conter exatamente duas sílabas, marcando ou não a tônica, que não é obrigatória, mas, também, não é proibida. E o haicai tem essa questão de sílabas meio confusa. Acredito que o mindim possa seguir os passos, em questão de reconhecimento - pelos poetas -não só do haicai, mas de todos os estilos que deram certo até hoje. Já foi reconhecido por uma editora americana que se ofereceu para publicar a Cartilha do Mindim na língua inglesa e já o fez. Isso é o maior reconhecimento de um estilo poético que geralmente, são grupos de poetas que se reúnem para publicar antologias daquele poema. No caso do mindim foi uma editora que se propôs à sua publicação e divulgação em língua mater. Melhor avanço, impossível.

6- COMO É SER CRIADORA DE UMA FORMA POÉTICA GENUINAMENTE BRASILEIRA?
RESP - É pra se ter orgulho da cria, ainda mais que é como disse você no início, assim que o apresentei: é 'brasileiríssimo'. Mas, também, tenho certeza que meus sentidos não conseguem captar toda a real importância desse ato. Só o futuro o dirá.

7- VEMOS NA SUA OBRA MUITOS ELEMENTOS DE CONTESTAÇÃO E AO MESMO TEMPO TAMBÉM MUITA POESIA ROMÂNTICA...COMO SE DÁ A DIVISÃO ENTRE A POÉTICA QUESTIONADORA E A ROMÂNTICA?
RESP - Essa divisão não acontece na realidade. São momentos que a inspiração nos proporciona. A poesia vem da ou na mesma forma. Posso terminar de escrever uma poesia romântica e escrever uma questionadora ou vice e versa.

8- COMO A POETISA VÊ A QUESTÃO DA POLITICA CULTURAL PARA A LITERATURA NO BRASIL?
RESP - Dispersa e praticamente inexistente. E enquanto teorizam se a Política Cultural deve ser vista como ciência, a Ciência da Política Cultural se encontra relegada. As artes todas não conseguem importância em atenção; imaginemos qual seria essa importância em relação à literatura. Quem são os grandes vendedores de literatura no Brasil? E a literatura brasileira vendida é a qual? E quanto vende? Não existe nada sistemático relativo ao assunto. Porém, a mídia tem nos trazido o panorama sobre a questão. Interesse econômico é o que prevalece, o restante fica para fazer volume.

9- FALE-NOS SOBRE OS SEUS LIVROS PUBLICADOS E PROJETOS EM ANDAMENTO?
RESP - O primeiro livro que publiquei foi o Sonetos ao Jovem, em conjunto com poetas Ineifran Varão, Dija Darkdija, Nivaldo Ferreira e Nelson Rodrigues, pedras preciosas da poesia. Depois foi a Cartilha do Mindim, pois a necessidade se fez. Pessoas que não tinham ou não podiam ter acesso à internet em qualquer momento, como professores, alunos, principalmente da zona rural, procuraram por livro de mindim. Mas não tinha como fazer um livro sem antes ensinar como fazer o poema e assim surgiu a Cartilha. Depois da Cartilha veio o livro Pérolas Japonesas no Brasil composto de haicais e tancas que já estava praticamente pronto. E quase ao mesmo tempo o livro Mindim. Nesse entremeio, exatamente no primeiro dia desse ano de 2014, recebi mensagem de uma editora americana interessada em editar a Cartilha do Mindim em língua inglesa com encargos financeiros e distribuição nas maiores livrarias e lojas especializadas do território americano, por conta deles. 'Primer Of Mindim' - um presente de ano novo, nunca esperado, foi mesmo uma surpresa. Em meio a milhares de pessoas e editoras que publicam textos, livros e demais todos os dias, ter um livro meu percebido e despertar interesse em editora americana, realmente, é para ficar feliz.Hoje, estou organizando livros de tudo que tenho armazenado e que estou compondo - porque a produção é constante - para publicação; depois disso, não sei...

10 - O QUE ACHA QUE OS POETAS PODEM FAZER PARA APROXIMAREM O PUBLICO DE SUAS POESIAS?
RESP - Voltar-se para o público. Muitos poetas se acham dez, como se não dependessem do público para escoar sua produção. Se não há leitores, não há vendas.

11 - O QUE DESTACA NA SUA POESIA QUE MOTIVARIA O PUBLICO A LE-LA MAIS?
RESP - Eu escrevo para o público. Isso é o que o motiva a ler minha poesia. Tanto acontece que sou acompanhada por quem admira o que escrevo, recebo elogios gratificantes e engrandecedores, assim como, já sofri muitas agressões verbais e em 'poesias', e pessoas que me enviam emails, perguntando por que as quero mal, o que fizeram pra eu dizer o que digo, interpretando minhas poesias como se as tivesse escrito para elas, pessoalmente. Tem pessoas que respondem ao que escrevo, julgando ser para elas. Às vezes poesias que escrevi até antes de saber da existência de alguém e esse alguém vai ler e responde ou dá sua opinião a respeito do que escrevi, como forma de 'implicância'. Tudo isso por quê? Por que se vê no que escrevo. Então, acontece da pessoa se vitimizar ou caçar briga por conta do que escrevo; claro que não são todos, graças a Deus, mas os poucos dão muita dor de cabeça. Uns entendem quando questiono que motivo teria para escrever sobre quem nem conheço, mas, outros, acredito, são pessoas menos evoluídas, travam verdadeiras batalhas como me xingar publicamente, denegrir minha imagem, mentiras que inventam e fazem isso como resposta ao que dizem que eu faço com eles e nunca findam a perseguição. Porém, aprendi a não me não me importar com isso. Já sofri por conta disso, mas tanto mastiguei a questão, que conclui que a minha responsabilidade está no que escrevo e não no que sua leitura provocará; isso não tem como controlar.

12 - O QUE ACHA DE POSITIVO PARA A POESIA NAS REDES SOCIAIS E O QUE ACHA DE NEGATIVO, SE EXISTE?
RESP - Acredito que não só nas redes sociais, mas em todo o virtual. A internet veio aproximar interesses relativos não só à poesia, mas no geral. A poesia se beneficiou bastante com essa aproximação em todos os sentidos, uma vez que encurta tempo e caminho. Como negativo vejo a banalização da poesia; o acentuar sistemático do plágio e o tornar de tudo uma coisa comum. Acabaram-se os mistérios que envolviam poeta – poesia - leitor. Quando se trata das redes sociais ou comunidades essa aproximação se torna menos saudável e até prejudicial. Não pela instituição em si, mas pela variedade das relações e personalidades que mais são anônimas, mesmo usando o próprio nome. Todas as neuras recaem nas redes sociais sejam estas grandes ou pequenas comunidades. Os relacionamentos nunca são totalmente pacíficos e voltados para o objetivo a que se destina o local. No caso da poesia tem muito mais pessoas escrevendo do que poeta e escritor. E tudo 'vira' poesia. A poesia não é tudo que se vê ou lê e sim: é a profundidade do (Ser) (ser) como fenômeno inatingível. E nas redes sociais tudo isso é vulgarizado.

13 - FALE TUDO O QUE DESEJAR SOBRE POESIA?
RESP - É muita coisa que tenho para falar sobre poesia. Mas como é um ponto de vista crítico-analítico deixo para apreciação em meu livro POESIA que estou escrevendo. Esse assunto POESIA é muito assunto para uma entrevista, o que periga incorrer em erros.
Deixo meu obrigada pelo carinho da entrevista.



OBRIGADO LUNA DI PRIMO PELA BELA ENTREVISTA. 





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