Luna a criadora do mindim

CARTILHA

CARTILHA
solicite, também em Livros de Luna Di Primo clic na imagem

Pensador

Pesquisar este blog

GRATIDÃO A TODOS QUE PARTICIPAM DA MINHA VIDA

Aqui, duas vidas se misturam e se separam ao mesmo tempo: nasci uma pessoa, apenas, e assim segui até que a escritora poetisa apareceu e se assumiu, sentou e assentou-se, tomou o seu lugar. Daí para hoje tantas águas nos banharam. Águas frescas, quentes, mornas ou pelando corpo e alma; águas frias, gélidas a nos levar à hipotermia. E assim caminhamos por estradas tantas e de tantos pisos como terra batida, terra fofa, cascalhos, pedras, piche, lama e tantos outros trechos. Quero deixar aqui minha sempre gratidão a todos que participam dessa história com visitas de tantos países, de tantos lugares, aos meus blogues. Obrigada pelas estimadas presenças. Prosperidade, amor, paz e alegria a todos, é meu desejo!
Mostrando postagens com marcador soneto. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador soneto. Mostrar todas as postagens

A BARDAIADA


A poesia está bravia, está agitada.
bravia e agitada eu também estou;
assim, ablasfemada, nem sei e vou...
águas revoltas inundam  a estrada;
minha alma que também é inundada.
vê o quanto o poeta, assim, murchou,
pelo caminho o poeta escorregou,
poesia de poeta vão - ao chão a bardaiada.
vão versos - versos vãos - bardos no chão!
bardos sem chão, umbigo na mão, então...
sacode-me as entranhas, e tão estranhas.
reviram e reviram em  campanhas,
como se tudo fosse e viesse em vão.
como se tudo viesse  e fosse em vão!
05jul2020

RAFAEL (SONETOS AO JOVEM)


Bem no meio da rua uma carteira
Contendo documentos de um jovem
À frente parecendo bebedeira
Com muitos a passar nem se comovem

Caído na calçada resmungava
Ao seu lado a carteira de trabalho
Limpo, boa aparência e delirava
Com emprego, dois filhos e agasalho

Mas nada foi capaz de lhe ajudar
Pois as drogas tomaram o lugar
Perdido não sabia onde estava

Para casa a essa altura não voltava
Pois revolto estava aquele mar
Logo se via no azul daquele olhar





...




Quando em vida souber da minha morte,
Terá remorso pelo que já fez;
Sentirá a pura dor da sua vez,
Pelas palavras, ruins, ditas tão forte.

Lágrimas que caírem serão o corte,
Da navalha na alma sem nudez;
Corroída em lembrança e sordidez.
Então se chamará signo da sorte.

O sangue correrá livre de corte.
Por todos orifícios verá,
A vida se esvair sem sua força

E, mesmo, todo mal que venha e torça...
Grito silencioso a esse norte,
Chamará, mas, ouvido não será.

BUNDA SUJA






TAMBÉM REPROVO OS BUNDAS SUJAS

Verdade dita aqui, muito bem dita,
Na qual aqui também eu felicito,
E em cuja taça eu bebo o esquisito
Sabor inigualável da desdita!

Vê-se que é suja a bunda do maldito,
Que sem olhar pro lado não medita,
Apóia-se no erro e extradita,
Sem comprovar o todo que foi dito!

Das mentes mentirosas e imundas
Vem a sujeira dessas muitas bundas,
Trazida pela inveja que é uma merda!

Mas “torna-se à soleira”, diz o poema,
Quem traz a inveja em si, como um emblema,
Soberba e crueldade de quem herda!

Ineifran Varão


QUANDO EU MAIS RI




Por tamanha façanha e sem querer,
Vi os bichos correndo atrás de mim
E vinham de qualquer jeito e em motim.
Queriam o meu fígado comer.

A hiena querendo meu feder,
Sapas bufaram leite de festim,
Depois entraram pro seu botequim;
Até um asno veio se fazer.

Fiquei com pena, mesmo, do macaco.
Que por ser muito esperto se fudeu,
Sua gorila acabou a ele avexando.

A pata com galinha mal se deu,
Cruzei com muito pau torto mandando.
Hoje, todos, gritando do buraco.



PODER DE CARREGAR


Caminhar pela estrada dessa vida,
Quanta diversidade nos rodeios.
Mesmo sempre puxando os tais freios,
Afrouxam-se as rédeas na lida.

Muito que não se pode na corrida,
Se livrar das abelhas e meneios,
Que perseguem o doce por anseios;
Tem de má qualidade, qual nascida.

Somente traz veneno no ferrão,
A maldade no gene e coração;
Que tristeza há nestes vastos campos.

Ser a luz do sol, mais de pirilampos,
Clarear, emoção também razão.
Cuidar pra que os bons tenham seu quinhão.

12FEV2012





PERFUME DE LIMAO



O cheiro do taiti que a levou 
Pra bem longe dali, leve perfume;
Nos sentidos lembrança que sobrou,
Na vida de criança o seu lume.

Na tela, no correr pelo pomar,
Logo se vê apanhar siciliano.
O limão que é tão verde quanto o mar,
Sua vida enfeitou a cada ano.

A beleza, o aroma e caldo fresco.
Recorda sua história tão bonita;
Qual prazer de viver foi gigantesco.

Era sonho, um lugar bem pitoresco,  
Canta a paz que sua alma até levita,
De saudade da roça, seu refresco.

23JAN2012




VAI COM DEUS MEU AMOR



VAI COM DEUS MEU AMOR


Por onde tu andares, vai com Deus!
Onde estiveres... Que seja com Ele!
Que sempre te eleves semideus
Mas, lembra-te... Jamais te esqueças d'Ele!

Aonde fores meu lindo e terno amor,
Vai com Deus... Assim, Ele te proteja!
Não esqueças que é d'Ele o amor maior.
A fé n'Ele te livra de peleja.

Vai com Deus meu amor, faças o que for,
Não tires pensamento desse Deus.
É Ele que abençoa e livra da dor.

Siga em frente e não olhes para trás,
Por que estarei guardando sonhos teus.
Em nosso amar há Ele por detrás.


08NOV2011



A BRUXA QUE TENTA SER POETA

Hoje 31 é dia da bruuuuuxaaaaaaaaa e eu adoro madame mim

A BRUXA QUE TENTA SER POETA


A cara continua a ser medonha
Não conseguiu virar uma princesa
Nem poeta, que tanto quer ser... Sonha
em oferecer verso na sua mesa

Mas, continua a sua malvadeza
Quem nasce bruxa morre, mesmo, bruxa
Escreve qualquer texto com rudeza
Não pega a pena e sim... Arrasta-a, puxa

Não adianta... Pra cada um, seu lugar
Falta a delicadeza que a poesia
pede... Falta o saber amar, se dar

Tudo que sai de si vem camuflado
E o poeta é a luz da poesia
Porém, bruxa, ganhou dia enfeitado

 31OUT2011




ASSIM



ASSIM


Você me veio como o amanhecer
Em que a lua descia pra dormir.
Mas, esperava o dia em seu romper;
Então, beijava o sol e ia a sorrir.

Assim, nos encontramos, em sorrisos,
Num brincar como já a se conhecer,
E a alegria do amor que vem nos risos,
Cravando em nosso peito a florescer.

Sem aviso, e crescendo sempre mais,
Navio a aportar no oceano,
De tão grande, não cabe no seu cais.

E na serenidade se mantém,
Nesse universo, firme e soberano,
Sem uma tempestade que o detém.

20OUT2011


COMO O VENTO




Dorida, o corpo arrasta em contrapeso.
São anos e anos de luta e só descrédito.
Olhando, enfastiada, o corpo obeso,
Que valor desse reles manuscrito?

Nenhum! Foram leituras tão choradas,
Respondia a si mesma, com muxoxo,
Olhando umas presenças, tão minadas
- E porque fui buscar! Diz - olhar frouxo.

Reconhecia que não tinha talento.
Sabia regras por tanto estudar,
Mas, seus versos, tais, qual próprio vento.

Rodopiam sem lado de chegar,
De tão insossos, não vêem despertar,
O brilho reluzente d`um olhar.

by LunaDIP

17OUT2011



Ô DÓ!



Ô DÓ!

Pronto! Ah, meu senhor Pai mais outra crise!
E dessa vez bem feia! A mais feia!
Oh, Pai! Retire o coelho da valise!
O que fazer com a louca da aldeia?


Nem mesmo manicômio ou internação
A não ser que retorne pro retiro,
Para não se expor a humilhação!
É grave o caso e sátiro, sugiro!

Delírios assim vão aumentar,
Pois vê a fantasia qual real...
Tende cada vez mais a inventar!


E coisas tão absurdas que se vê,
De cara a inverdade, pois os loucos
Da doença mental ‘stão a merce!

15OUT2011
 




ACADÊMICA

ACADÊMICA

ACADEMIA

ACADEMIA

Prêmio

Prêmio

Prêmio

Prêmio

PREMIO

PREMIO

Graça

Graça

super

super

premio

premio

opb

opb

clique na imagem para ver

Agua límpida @ Fonte abençoada @ Luz e Paz eu bebo


POSSO NÃO SER GRANDE MAS ESTOU ENTRE ELES

POSSO NÃO SER GRANDE MAS ESTOU ENTRE ELES.