Luna a criadora do mindim
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Quem sou eu
GRATIDÃO A TODOS QUE PARTICIPAM DA MINHA VIDA
Aqui, duas vidas se misturam e se separam ao mesmo tempo: nasci uma pessoa, apenas, e assim segui até que a escritora poetisa apareceu e se assumiu, sentou e assentou-se, tomou o seu lugar. Daí para hoje tantas águas nos banharam. Águas frescas, quentes, mornas ou pelando corpo e alma; águas frias, gélidas a nos levar à hipotermia. E assim caminhamos por estradas tantas e de tantos pisos como terra batida, terra fofa, cascalhos, pedras, piche, lama e tantos outros trechos. Quero deixar aqui minha sempre gratidão a todos que participam dessa história com visitas de tantos países, de tantos lugares, aos meus blogues. Obrigada pelas estimadas presenças. Prosperidade, amor, paz e alegria a todos, é meu desejo!
EM MUNDO DE POESIA - LIVROS - parte 5 - PUBLICAR LIVROS NO BRASIL É UMA FAÇANHA.
Quando eu disse - em um dos textos que escrevi aqui - que publicar livros no Brasil é uma façanha, eu o fiz dentro da razão.
São tantos artifícios de controle que, realmente, há que se ter ‘paciência de Jó’. Por isso, paga-se caro para ter um livro politicamente correto na sua confecção. Todo objeto de desejo custa caro, mas, não deveria ser assim, principalmente, quando se fala em cultura. Cultura é como a comida no prato. É alimento. É necessário. É imprescindível! Todos nós temos direito à cultura – tema em questão – tanto no acesso a esta, como na sua produção.
Entremos na questão específica de livros. Porque façanha em se publicar livros no Brasil? Porque tudo que se cria, relativo à livro, é feito em referência à organizações, como editoras, por exemplo. Se o seu livro for produzido por uma editora, ela executará toda a questão de registros devidos para colocar seu livro no mercado. Os valores são embutidos no orçamento, que você recebe sobre a possível publicação de seu livro. Já fez um orçamento desses? Não? Faça!
Caso você decida por uma produção sob demanda você deve cuidar de todos os registros, sendo estes: registro na Biblioteca Nacional; registro de ISBN – são garantias de direitos autorais e provas contra plágio. Aí, além das taxas a serem pagas, pois isso não sai de graça, ainda se tem as despesas de envio com o correio, que não ficam nada baratas. Não satisfeitos, ainda criaram a lei da catalogação, ou seja, o livro tem que trazer uma ficha catalográfica (Cataloging-in-Publication – CIP) na qual vem o registro dos dados sobre o livro: nome do autor, editora, ano de publicação, ISBN e assunto (isso tudo já constava em um livro sem ficha catalográfica e assim era usado para qualquer referência). Mas, na realidade, sua função é outra: A CIP, como é mais citada, é para auxiliar as bibliotecas a selecionar e comprar livros, uma vez que facilita a divulgação destes entre os usuários; facilita às editoras a organização de seus arquivos, catálogos comerciais e matérias promocionais dentro de padrões uniformes e, mais: leva aos livreiros as informações exatas sobre o assunto de que se trata nas obras, com o objetivo de facilitar agrupamento por assunto e favorecer a divulgação. E sabe quanto você paga por isso, hoje? Mais de R$100,00! Isso, mesmo, mais de cem reais! Isso, em cada livro que publicar. Depois de publicado seu livro, você deve cumprir com a “exigência de remessa à Biblioteca Nacional de um exemplar (...) objetivando assegurar a coleta, a guarda e a difusão da produção intelectual brasileira, visando à preservação e formação da Coleção Memória Nacional.” E a despesa com o correio, novamente. Pronto! Ah, e sem esse Depósito Legal o seu livro não pode ser inscrito em concurso promovido pela Biblioteca Nacional.
Dentro de tudo isso, você poderá ter uma soma de R$200,00 a R$500,00, sem contar que, se não souber deixar seu livro pronto para a impressão, inclusive a capa, terá que pagar por isso, também.
No cenário de edição de livros no Brasil, tudo gira em torno de Editoras e não de editores. Tudo que se faz em relação é para controle e não promoção de literatura. Tudo gira em torno de aglomerações. O país não acompanha a evolução. Não sabe ser importante e sua mentalidade é pobre, além do sentimento de inferioridade que carrega em relação aos demais. Tão cheio das desigualdades que combate e ao mesmo tempo as provoca ou as mantém vivas. E quem consegue caminhar sobre esse emaranhado e realizar a proeza de publicar livros sem a existência de qualquer incentivo desse meio, seja por parte do país, seja por parte das aglomerações, é mesmo para ser respeitado. Embora não seja garantia de grande lucro, esse mundo pertence à elite e tudo que se faz é por e para ela – não a elite com significado de ‘melhor que existe’ e sim de ‘dominante’. O mundo da cultura, principalmente, o mundo dos livros, é um mundo elitizado. E como toda elite, esta, também, sobrevive do que produz seu oposto.
EM MUNDO DE POESIA o livro é o alimento que leva à alma a luz do esclarecimento.
EM MUNDO DE POESIA - LIVROS - parte 5- PUBLICAR LIVROS NO BRASIL É UMA FAÇANHA.
São tantos artifícios de controle que, realmente, há que se ter ‘paciência de Jó’. Por isso, paga-se caro para ter um livro politicamente correto na sua confecção. Todo objeto de desejo custa caro, mas, não deveria ser assim, principalmente, quando se fala em cultura. Cultura é como a comida no prato. É alimento. É necessário. É imprescindível! Todos nós temos direito à cultura – tema em questão – tanto no acesso a esta, como na sua produção.
Entremos na questão específica de livros. Porque façanha em se publicar livros no Brasil? Porque tudo que se cria, relativo à livro, é feito em referência à organizações, como editoras, por exemplo. Se o seu livro for produzido por uma editora, ela executará toda a questão de registros devidos para colocar seu livro no mercado. Os valores são embutidos no orçamento, que você recebe sobre a possível publicação de seu livro. Já fez um orçamento desses? Não? Faça!
Caso você decida por uma produção sob demanda você deve cuidar de todos os registros, sendo estes: registro na Biblioteca Nacional; registro de ISBN – são garantias de direitos autorais e provas contra plágio. Aí, além das taxas a serem pagas, pois isso não sai de graça, ainda se tem as despesas de envio com o correio, que não ficam nada baratas. Não satisfeitos, ainda criaram a lei da catalogação, ou seja, o livro tem que trazer uma ficha catalográfica (Cataloging-in-Publication – CIP) na qual vem o registro dos dados sobre o livro: nome do autor, editora, ano de publicação, ISBN e assunto (isso tudo já constava em um livro sem ficha catalográfica e assim era usado para qualquer referência). Mas, na realidade, sua função é outra: A CIP, como é mais citada, é para auxiliar as bibliotecas a selecionar e comprar livros, uma vez que facilita a divulgação destes entre os usuários; facilita às editoras a organização de seus arquivos, catálogos comerciais e matérias promocionais dentro de padrões uniformes e, mais: leva aos livreiros as informações exatas sobre o assunto de que se trata nas obras, com o objetivo de facilitar agrupamento por assunto e favorecer a divulgação. E sabe quanto você paga por isso, hoje? Mais de R$100,00! Isso, mesmo, mais de cem reais! Isso, em cada livro que publicar. Depois de publicado seu livro, você deve cumprir com a “exigência de remessa à Biblioteca Nacional de um exemplar (...) objetivando assegurar a coleta, a guarda e a difusão da produção intelectual brasileira, visando à preservação e formação da Coleção Memória Nacional.” E a despesa com o correio, novamente. Pronto! Ah, e sem esse Depósito Legal o seu livro não pode ser inscrito em concurso promovido pela Biblioteca Nacional.
Dentro de tudo isso, você poderá ter uma soma de R$200,00 a R$500,00, sem contar que, se não souber deixar seu livro pronto para a impressão, inclusive a capa, terá que pagar por isso, também.
No cenário de edição de livros no Brasil, tudo gira em torno de Editoras e não de editores. Tudo que se faz em relação é para controle e não promoção de literatura. Tudo gira em torno de aglomerações. O país não acompanha a evolução. Não sabe ser importante e sua mentalidade é pobre, além do sentimento de inferioridade que carrega em relação aos demais. Tão cheio das desigualdades que combate e ao mesmo tempo as provoca ou as mantém vivas. E quem consegue caminhar sobre esse emaranhado e realizar a proeza de publicar livros sem a existência de qualquer incentivo desse meio, seja por parte do país, seja por parte das aglomerações, é mesmo para ser respeitado. Embora não seja garantia de grande lucro, esse mundo pertence à elite e tudo que se faz é por e para ela – não a elite com significado de ‘melhor que existe’ e sim de ‘dominante’. O mundo da cultura, principalmente, o mundo dos livros, é um mundo elitizado. E como toda elite, esta, também, sobrevive do que produz seu oposto.
EM MUNDO DE POESIA o livro é o alimento que leva à alma a luz do esclarecimento.
)-(
EM MUNDO DE POESIA - LIVROS - parte 5- PUBLICAR LIVROS NO BRASIL É UMA FAÇANHA.
Mesmo que seja difícil...
...Mesmo as piores pessoas existentes têm sua função nesse mundo, a exemplo do caso de Hitler.
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