Luna a criadora do mindim

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GRATIDÃO A TODOS QUE PARTICIPAM DA MINHA VIDA

Aqui, duas vidas se misturam e se separam ao mesmo tempo: nasci uma pessoa, apenas, e assim segui até que a escritora poetisa apareceu e se assumiu, sentou e assentou-se, tomou o seu lugar. Daí para hoje tantas águas nos banharam. Águas frescas, quentes, mornas ou pelando corpo e alma; águas frias, gélidas a nos levar à hipotermia. E assim caminhamos por estradas tantas e de tantos pisos como terra batida, terra fofa, cascalhos, pedras, piche, lama e tantos outros trechos. Quero deixar aqui minha sempre gratidão a todos que participam dessa história com visitas de tantos países, de tantos lugares, aos meus blogues. Obrigada pelas estimadas presenças. Prosperidade, amor, paz e alegria a todos, é meu desejo!

CRIAS MINHAS

_______________MINDIM - poema criado em 2011. A intenção do poema é brincar com as palavras por isso ele é o 3-2-0 e isso é igual
- 3 versos de ate 2 sílabas e (0) zero, intensidade sonora livre, ou seja, aqui não se fala em sílaba tônica.
- Sistema rímico, título e elisões são opcionais.
- Uso livre das vogais, acentuadas ou não, constantes nas extremidades e entremeios dos versos, ou seja, a vogal não tem valor de sílaba quando não acompanhada de outras letras.
- Pontuação de acordo com a forma que o poeta quer conduzir o entendimento da leitura.
- Não exigência sobre letra inicial do verso, maiúscula ou minúscula.
Interessante é o uso de palavras que sugerem um sentido e ampliam a compreensão de vocábulos ambientais, particulares, geográficos e etc. Não importa se acontece redundância, desvio da língua culta e demais situações contextuais. O importante é construir um poema significativo e elegante e que suscite a imaginação do leitor.
_________________

ASSIM SE FAZ O POEMA MINDIM

Vigia
Maria
Vigia

__________________________________
 
ASSIM SE FAZ UMA CADEIA DE MINDIM 
(CADEIA - É SÓ - de MINDIM)

D'amor
Que eu
Lhe dou

Nasce
A flor e
O fruto

E do seu
Amor
Por mim

Vem o
Mundo
Em cor


saiba como fazer mindim aqui
http://mindimlunadiprimo.blogspot.com.br/



AQUI TEM-SE O NONADIPRIMO criado em 2013 - NONADIPRIMO faz-se com uma estrofe de 9 versos com nove sílabas em cada verso devendo marcar  tônica na 2ª, 5ª e 9ª sílabas e com rimas ABCCCBAAB

Eu vi a criança chorar de fome
No frio que, a pele, vem cortar.
A mãe a rezar do seu jeito,
Com mão a segurar a dor no peito.
Seu anjo definha em rude leito,
Sem uma alma santa pra ajudar;
Apenas, o escuro a consome,
Sem lei, sem viver, sem mesmo nome.
Ali, inerte, sem nenhum bradar.

 


NONADIPRIMO PODE SER COMPOSTO EM QUANTAS ESTROFES O POETA QUISER

De flores se faz belo caminho.
Plantar de alegria vem colheita,
Suave de amor, forte de luz.
Então, o universo reproduz,
Os passos que a vida assim produz.
Servir de acalanto a mão perfeita,
Que estende e retira sempre o espinho,
Das almas caídas; com carinho.
Grassar as gotinhas que a paz deita.

Então no esplendor vai se deitar,
Assim, receber seus dividendos.
Bênção vem da luz da caridade,
Gravando no livro eternidade;
Imagem de glória sem vaidade.
Das harpas os sons vêm estupendos.
Os anjos reúnem a cantar,
Sublimes acordes de exaltar,
Do amor os frutos percipiendos.

 


O NONADIPRIMO PODE TER MOTE SEMPRE NOS DOIS PRIMEIROS VERSOS DE CADA ESTROFE

E quando você olha outra vida,
E nela começa a reparar...

Sinal que a sua está precária,
Pedindo socorro, tão, ordinária.
Mas, sua coragem não é pária,
Então olha outra vida pra atacar.
Não tem nem talento para a lida.
Não dá à sua vida nem guarida.
Não tem competência e quer matar.

E quando você olha outra vida,
E nela começa a reparar...

Naquela pessoa tão benquista...
Pergunta a razão de tal conquista,
Enquanto se vê só e malquista.
Sai para ofender e a outros culpar.
Acusa por não ser a querida.
Que por toda vida foi vencida.
Aí, é difícil de enxergar.

E quando você olha outra vida,
E nela começa a reparar...

Naquele que mostra todo próspero.
Se sente menor, com pensar áspero,
Diz ser mais, devia ser o prócero.
Irado pragueja a difamar,
Ação duma inveja descabida.
Cobiça por mesma, do outro, vida.
Melhor recolher língua e calar.

____________________________________________


 AQUI TEM-SE O POEMA TRICOTE TRICOTE é um poema criado em 2018 - traz versos decassílabos com tônicas 6/10, em terceto que tem o segundo verso da estrofe a começar o primeiro verso da estrofe seguinte. Há que se ter, no mínimo, 3 estrofes. Rimas: ABA-BCB-CDC...

VERDADE QUE É MENTIRA

Nas verdades que estão as grandes mentiras, A
Está a ilusão que o homem sustenta - B
Saber dessa verdade de mentiras... A

Está a ilusão que o homem sustenta, B
Numa estrada que está cheia de buracos; C
Tropeça nas mentiras - subir tenta... B

Numa estrada que está cheia de buracos, C
Vai na sua falsidade, até inocente, D
Pensando o outro enganar busca seus nacos... C


HUMANO

As pessoas não aprendem sobre as outras. A
A vida, para muitos, passa em branco. B
A falta do saber lembrando a ostras... A

A vida, para muitos, passa em branco, B
É como se vivessem noutra esfera, C
Além daqueles que só pegam no tranco... B

É como se vivessem noutra esfera, C
Não sabem do amor nem sua morada. D
É gente que da vida nada espera... C

Não sabem do amor nem sua morada, D
Maltratam as pessoas sem piedade. E
Abusam, caluniam, armam cilada... D

Maltratam as pessoas sem piedade. E
A vida não perdoa nenhum vacilo, F
A vida dá lições a toda idade... E



DIPRIMO COM MOTE


1 -
DIPRIMO é um poema metrificado e rimado, nos moldes dos poemas clássicos.

- REFERÊNCIAS
Estrofe – nona (nona por ter 9 versos)
Métrica – 2 - 5 - 9 (marca a sílaba mais forte na 2ª, 5ª e 9ª posição)
Rimas – ABCCCBAAB


ESSA TAL FELICIDADE

Tamanha essa tal felicidade,
Que sempre a vir com mais lindo amor,
Faz-se claridade que ilumina...
Encanta sublime alma Divina,
Que em banho de luz torna menina,
De novo a enfeitar um campo em flor.
Suave perfume a espalhar,
Impregna das nuvens ao olhar,
E o mundo se torna multicor.

2 -
Diprimo com mote:
as regras são as mesmas do poema e o mote deve estar sempre nos dois primeiros versos em todas as estrofes.


EXEMPLO COM DUAS ESTROFES

Mote:
São flores colhidas no jardim
Os frutos da própria imensidão


DIPRIMO

COLHEITA

São flores colhidas no jardim,
Os frutos da própria imensidão.

Retorno de ação de uma pessoa,
Ou do coletivo que faz loa,
Ao mundo da chuva à garoa.
D'olhar ao sorriso é vastidão.
De tudo a colheita chega, sim.
Pra todos: você, outro e pra mim.
E tudo vem livre de isenção.

São flores colhidas no jardim,
Os frutos da própria imensidão.

Pra ter o amor é só plantar.
Pegar a semente e semear;
A terra boa e ruim fertilizar.
Assim, corações na escuridão,
A ter aconchego, quando, enfim,
Colheita sadia a ter por fim;
Enquanto do bem a floração.
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NOVA CRIA: DIPRIMO



Criei a nona DIPRIMO, um poema metrificado.

Seguem abaixo as referências.

CLASSIFICAÇÃO
Estilo - clássico
Estrofe – nona
Versos – isométricos
Métrica – 2 - 5 - 9
Rimas – ABCCCBAAB

Viver no seu tempo e no porvir.
Contemplo esses mundos bem selados.
Vem dantes tecer de um compromisso,
Pois, seu cumprimento foi promisso,
Em frente universo nada omisso.
A vida de seres quase alados,
De sonoro amor seu exprimir,
Ao mundo o plantar desse sentir.
Assim, plenamente contemplados.


obrigada por experimentar poeta Ineifran Varão (amor lindo)

(1)
CANDEIA

Meus olhos te seguem com saudade,
No claro da lua que passeia...
Daqui ouço a voz que longe canta
Canção que me invade e me levanta...
É a voz que me guia e que me encanta!
O amor que nos une e tece a teia,
Em nós, é mais forte que a procela!
Meus olhos te seguem da janela,
Enquanto, de amor, arde a candeia!


(2)
GRATIDÃO (nonadiprimo)

Vencer as ladeiras do destino,
Saber o porquê de uma razão...
São tantos motivos e atropelos,
Que, em meio a cuidados e desvelos,
Ceder é possível aos apelos,
Incauto que se é numa emoção!
A vida bem molda ao dar o tino...
Pois torna, mais claro e cristalino,
O nobre sentir da gratidão!...


(3)
VENTANIA (nonadiprimo)
A aurora raiava no horizonte
Trazendo a certeza de outro dia...
As aves e os bichos da campina
Saudavam a hora matutina
Ao leve soprar vindo da mina...
Assim era sempre o que se via!
...Da vasta planura até o monte,
Restaram destroços qual desmonte,
Depois da terrível ventania!


Obrigada grande HLuna

Andei muito tempo sem destino
buscando, o quê, digo não sei.
Difícil achar o rumo certo
no mundo, enorme este deserto,
preciso ter olhos, ser esperto,
ninguém vem dizer que não tentei.
Sou inda criança, um menino,
não sabe de si, sou pequenino.
Crescer vou, então, eu te direi.



Não existe limite  para sequência de estrofes da nona como fez Ineifran

OS POETAS SÃO ASSIM (poema nonadiprimo)

Andar de andarilho nos confins,
Voar sem o medo de cair,
Palavras saídas livres, soltas,
Por entre as marés – as mais revoltas,
Na roda gigante em muitas voltas...
Direitos, deveres a cumprir!
Afoga-se o mundo em botequins,
Em versos que nascem dos jardins,
Nas mãos dos poetas a sorrir!

Silentes se vão – sem folhetins,
Nas botas inchadas sem porvir...
Renegam do mundo a vil censura,
Os ditos, ditames, ditadura,
Na cética vida sem tristura...
Os poetas encantam co’o sentir...
Iguais a pierrôs ou arlequins
Despedem-se e vão, como jasmins,
Em busca das rosas do existir!


     Quando é Luna Di Primo a gente sempre aprova!
 







OITAVA DE CAMÕES

O homem come o homem é bem certo.
Em todos os sentidos, é seu jeito.
Não importa, mata ou morre, pois, incerto.
Quer é sobreviver como sujeito.
Sua luta ferrenha é um decerto,
Pois nela sempre forte seu trejeito.
Amor é surreal, não há renúncia.
Na sua boca amor é só pronúncia.




AMOR




Pra meu amor
Eu colho flor
Em data linda
A vida brinda
...Felicidade.

Aniversário
D'amor primário
Meu lindo mundo
Amor profundo
...Imensidade.

Que toda a Luz
Que nos conduz
Na paz conserve
E amor preserve
...Eternidade.

Um feliz niver
Feliz viver
Lindo amor meu
É dia seu
...Infinidade.



TERRA

Saí a andar por aí,
Tantos são que nunca vi.
Em área bem pequena eu circulo,
A qualquer ponto se chega a um pulo.
Mas, é vasto esse mundo,
De todas as aparências, profundo.
Com versos mancos não me espanto,
E nem sei por que inventar tanto.
A maior parte do que o homem cria,
Além de sem importância, só provoca arrelia.

Estou cansada de andar por essa via.
________________________________________________

ENLACES DISTICUS é criação da poetisa Aila Brito:

‘Enlaces dísticus’
             - Muito Simples – sem métrica -

Regras:  5 dísticos (condensados), resultando em uma décima;
            1 dístico separado, ou um monóstico, arrematando e rimando com o 1º dístico do poema.

               Rimas: AA / BB / CC / DD / EE / AA  ou
                        AA / BB / CC / DD / EE / A

OBS: Os dísticus devem está em consonância, no contexto; sem estanques, ou seja, sem sentido isolado; formando o poema.



________________________________________________


PAI ___ (ENLACES DISTICUS)


Imagem constante
A todo instante
Sempre sua presença
Não necessita licença
Em nossa vida
A sua guarida
O nosso viver
O nosso desenvolver
Sua ausência um abismo
Uma falha no mecanismo

Nos falta uma variante.




______________________________________________________

ENLACES DISTICUS é criação da poetisa Aila Brito:

‘Enlaces dísticus’
             - Muito Simples – sem métrica -

Regras:  5 dísticos (condensados), resultando em uma décima;
            1 dístico separado, ou um monóstico, arrematando e rimando com o 1º dístico do poema.

               Rimas: AA / BB / CC / DD / EE / AA  ou
                        AA / BB / CC / DD / EE / A

OBS: Os dísticus devem está em consonância, no contexto; sem estanques, ou seja, sem sentido isolado; formando o poema.




NÃO ME ESTRESSE


- Alô... Alôô!
- Quem tá falando?
(me estressou, deu vontade de desligar o telefone, mas sou paciente)
- Quer falar com quem, por favor!
- Com 'fulano' ele está?
- Não está!
- A que horas posso encontrá-lo?
- Meio dia e vinte, deve estar aqui. Se quiser adiantar o assunto.
- Tem algum número que eu possa falar com ele?
- Tem o número tal.
- Obrigada.

Se sabe o nome de quem procura, por que quer saber o meu ôô... Que perda de tempo.
Mal humorada, eu? Impaciente, eu? Sou não! O tempo é que não para.

Se o tempo parasse, eu ficaria bem sentada, batendo papo. Tem coisa melhor? E quer coisa mais chata do que: Quem tá falando?




UAI! POVO!

Uai! Eu tô pagando duas ou quantas vezes para esses representantes políticos?
Uai, eu sempre fui informada que os salários destes eram altos exatamente pela importância de representarem o povo. Uai! Agora, fico sabendo que além do alto salário e benefícios constantes em seus 'contra cheques', e demais regalias não reveladas e ainda podem requerer mais regalias, como um avião da FAB para viajar? Uai, povo, o Brasil é nossa ILHA DA FANTASIA? o TREM DA ALEGRIA DEVIA SER DE TODOS! Uai! E depois, inda falam e querem condenar traficantes, ladrões e assassinos?

Ô povo, pode me dizer qual a diferença entre estes? Uai!



BICHA SAFADA



É uma cadela escondida
bem debaixo daquela vida,
dita bem casada.
A bicha não é nada.
E teve moral? Foi perdida!









AMOR


Pelas meninas
Tão pequeninas
Do meu olhar
Vi amor chegar
...Felicidade.

Vem sorridente
Alma pressente
Amor da vida
Amor guarida
...Eternidade.








Limerick




Urubu com asa quebrada
Vive a arrudiá da da da
Solta sua carniça
Espalha tiriça
Um coitado só faz cagada


bela interação do nosso 'gran' amigo Luiz Alfredo - poeta






Asa quebrada o torna telúrico 
acido úrico proteínas estragadas
mas com asas em perfeita nervura
voa na mais longínqua azul altura
um negro poema nas brancuras
das nuvens de algodão


mui belo poeta, bju de obrigada!








PRESA






Meu amor que é minha luz
nos caminhos dessa vida
que me ama a meia luz
e me faz presa vencida
nos seus braços minha cruz
para a qual me vi nascida
                                       







VEM





 E lá na porta da rua,
estava ela sorridente;
foi quando se sentiu nua
sob aquele olhar silente.


Sem saber o que fazer
fugiu correndo dali,
foi quando ouviu o dizer:
- Vem! Vem ser feliz aqui!









PASSAGEM




Fui ao curral, peguei um mal fiquei no sal.
Meio médio, pedi remédio, me veio tédio.
Assim fiquei conta não dei me espatifei.
Sacudi a poeira, comi pela beira, salvei a eira.



LUZES

Abraço amigos
Braços abrigos
Um aconchego
Que eu me achego
...Docilidade.

Gera polêmica
Em gente anêmica
Que sem amor
Provoca dor
...Rivalidade.

E o que importa
Se a cara entorta
Sigo feliz
Busco raiz
...Maturidade.

Oh, morda-se
Se ultrapasse
E enquanto isso
Sorrio disso
...Vivacidade.

Passo à frente
E bem contente
Colho meus louros
Com os meus versos
...Imensidade.

São meus leitores
Do jardim flores
Trazem perfume
E também lume
...Serenidade.

Eu agradeço
Pois não tem preço
Dedicação
De coração
...Felicidade.








OBRIGADA!



 Muitas vezes, na busca de apresentar, melhorar e aprimorar nosso trabalho, somos vistos e interpretados como vaidosos; somos invadidos, maltratados, rechaçados, difamados e perseguidos pela inveja que, infelizmente, também habita o meio da escrita e poética.
Mas, quando nos deparamos com o reconhecimento puro e cristalino como esse abaixo, nos sentimos compensados por toda a luta e, esses agentes nocivos se tornam apenas um apenas em nossa vida.
Agradeço a todos os leitores e amigos por abonar meus escritos com suas valiosas leituras e com o compromisso de procurar  sempre o aperfeiçoamento para que o retorno, também, seja à altura do retorno de vocês leitores. Agradeço com muito carinho aos amigos divulgadores do meu trabalho, obrigada sempre a todos.




TERRA MINHA



Guardando minhas lembranças,
bem dentro do coração;
vou seguindo nas festanças,
bem longe do meu rincão.

Ah, saudade do meu campo,
onde tudo era gigante.
Cabelos soltos sem grampo
E o olhar todo importante.

Comia fruta fresquinha.
Tinha banho de riacho.
Perto não tinha vizinha,
para encher boca do tacho.

A cachoeira ali perto,
não parava de cantar.
A passarada por certo,
sempre vinha acompanhar.

Era dia, dia e noite;
junto com amigo vento
que trazia seu açoite,
ora rápido ora lento.

E a vida assim seguia.
Do brejo vinha a verdura,
Do rio vinha uma enguia.
Era alimentação pura.

O monjolo trabalhava
a preparar fresco grão.
O calabouço banhava
crianças e plantação.

A garapa tão fresquinha,
como era o dia a romper...
A natureza todinha
Falava em alvorecer.

Roda d'água que rodava
os encantos e os sonhos;
o são josé que banhava
doce perfume risonho.

O dia a ir sossegado.
A tarde que vem docinha
com a tacha de melado.
- Ahh, saudade terra minha!



POEMA DALANGOLA



Agora está feliz, o diz, em paz.
E é para acreditar, sim.
Impera sua satisfação de vampira.
Outra coisa não a deixa mais feliz.
Ultrapassa a barreira do insano.

Carrega consigo a maldição.
Cega e surda não conhece a felicidade.
tara do amargo anda em seu coração.
Corre a espalhar doses do mal.
Cumpre a sua sina de maldita.

Abra suas asas de morcego
E abrace suas vítimas de luz.
Intravenosa em busca de energia.
Ouça maldita, você nada tem.
Usa da falsidade com todos.

atrás na memória a lembrança.
Lembrança de sua briga com a outra.
Livrou-se a dizer que a outra era
Louca, quando a louca é você.
gubre jeito patife mostra daí.

A decepção assume o seu poder
E a rir me chama de boba.
Idiota, me sinto, mesmo.
Ora, mas nem sei por que tanto sofro.
Ultraje é a sua cara.

Vai experimentar seu gosto amargo.
Veja o que lhe chega agora.
Viaja pela escuridão da sua alma,
Você e os seus comparsas criminosos.
Vulneráveis, não conseguem dar um passo.

Abraçados pelas trevas que são suas.
Enfrentem os diabos que são seus.
Infelizes criaturas sem rumo,
Outro tempo não mais têm;
Usaram-no todo para o mal.

Maldade seu preferido tira gosto.
Mentira seu rosário desfiando.
Mito falso da verdade e do talento.
Morre, aqui.
Muito feio o seu ser.




Poema Dalangola (Novo estilo de poema criado pelo poeta angolano José Cambinda Dala)

Falar a toa

Falar só porque a boca abre e fecha
Fecha a mente de boas idéias
Ficam as palavras como flecha
Fortemente lançadas tipo dança
Funaná das bochechas

......................................................

Poema Dalangola (Regras...)

- é uma poesia com 1 ou mais estrofes composta de 5 versos cada, onde todos os versos, em cada estrofe, começam com uma mesma consoante (ou mesmos encontros consonantais). Ex.:
N...
N...
N...
N...
N...

Pr...
Pr...
Pr...
Pr...
Pr...

- ou ainda com as vogais, ascendentemente em cada versos. Ex.:
A...
E...
I...
O...
U...

- a seguir as consoantes (iniciais dos versos) juntamos as vogais na ordem crescente, respectivamente em cada verso, ex.:
Na...
Ne...
Ni...
No...
Nu...


CORDEL EM SEXTILHAS ESTILO FECHADO



Eu fui parar numa vila
Quando fui pro estrangeiro
No início era argila
No final foi lamaceiro
Sem saber entrei na xila
Eu estava num puteiro

Eu cheguei  lá sem ver nada
Fui fondo, fui fondo e, fondo
Mas logo fui acordada
Por um maldito estrondo
Saímos para a porrada
Pois o tipo era hediondo



SINGRANDO


       
Cortando as águas
Sem dor ou mágoas
Meu barco sai
Com ele vai
... Recordação

Nele vou eu
Com o que nasceu
De uma saudade
Na liberdade
... Dessa paixão

A adrenalina
Já me domina
Eu sigo em frente
Ainda mais crente
... Não é ilusão

Avanço e sigo
Venço o perigo
Dou de presente
A ela – o ente
... Meu coração.





Limerick



Eu parei bem na contra mão
E o guarda só olhou pro chão
Disfarcei e me fui
O rapaz disse uii
Todo cheio de ocasião





MONÓLOGO


Mariiiiiia, ô Maria?!
Coméquitaocê Maria?
Tá bem Maria; ocê tá muito bem, Maria;
Tá bunita, tá forte Maria e que Deus continue a zelar procê, Maria.
Eu? Ah, Maria, tô caminhando, como manda a vida.
Tô cansada Maria.
Tô muito cansada.
Tanta besteira esparramada, Maria. É de rir e de chorar, Maria.
Mesmo assim, ao dar umas bandas, a gente sente o drama Maria, sente sim.
Olha Maria, por tudo que vejo, nem grão de areia me sinto.
E você sabe quanto eu ando, não sabe Maria?
Pois é, eu sou um ínfimo nada diante de tudo que vejo, Maria.
Sabe Maria, tô pensando em voltar pro além nada em que vivia.
Lá eu podia sonhar Maria. Podia imaginar tudo que queria ser.
Tudo o que conseguia Maria, era com muito sacrifício, mas podia sonhar.
Podia sonhar Maria. Sonhar com um amanhã de brilho.
É... Ali tem jeito não Maria.
A cada passo dado o enjoo se manifesta. Fico olhando as coisas Maria, as pessoas e tudo... É demais deprimente, Maria. As coisas saem do jeito que sair...
Sabe, Maria, as pessoas tão nem aí pra nada não.
E o que manda é a conveniência...
Falam coisas sem saber de nada, seja para elogio, seja para falar mal do outro.
É muita gente com interior feio, Maria. Gente rancorosa. Gente maldosa. Gente invejosa. Gente ruim, mesmo.
Tem uns, Maria, que fazem questão de prejudicar.
Tem aqueles que, entra ano e sai ano do mesmo jeito. Fazem da ilusão sua vida. Ficam a chocar ovo podre, não criam nada e tentam destruir quem o faz. Aliás, Maria, essas pessoas se acham as mais; pode rir Maria, também rio muito disso. Não é de rir Maria, mas não me aguento e você pelo jeito, também não. Se você visse Maria, ia rir bem mais. Maria, tem uma dessas, que não sabe fazer nada e fica arrotando grosso, como se fosse a dona sabedoria. Não pode sentir uma oportunidade que fica a falar das costuras alheias. Mas é incapaz de enxergar que apesar de apresentar uma revista cheia de modelitos tão diversificados, ela só consegue fazer um modelinho chumbrega e diz que optou por aquilo. Aliás, não, agora são dois modelinhos; ela faz agora, dois modelinhos. Um, faz muitos anos que está a treinar e, ainda assim, costura torto; o outro começou recentemente e sai tudo em zigue-zague. Sabe por que isso Maria? Porque não tem talento. Mas se vangloria como se fosse a própria glória. Anda abissalmente atrás do que faço e corre atrás de mim como uma galinha choca. Uma hora contarei a você essa história e com certeza vai morrer de rir. Por conta disso, essa que digo, se tornou minha arquirrival e arqui-inimiga e acredito que pagarei pelo pato o resto da vida virtual, rsrs, isso se não acontecer um encontro pessoal, ai eu quero ver no que vai dar. Se você a visse perseguir o Mindim,

ia
fazê
xixi

de
tanto
ri

Ela fala que o Mindim não é nada, que não tem nada, que eu e os outros não sabemos nada, que devíamos estudar mais... Me pergunta que outros Maria? Uai, os outros que inventaram, também... Aiai, ela, se diz tão estudiosa, como fica falando tanta besteira? Por que ela com o tanto que diz estudar, mal consegue fazer dois modelitos, será por escolha? Tô vendo. Ali, a escolha foi de Deus em lhe negar o talento, será por que, hem, Maria? Será o que a criatura fazia lá em cima com os outros? É...
Mas ela não persegue só a mim, não Maria, a outros ela persegue de graça, mesmo, ou melhor, ela cria motivos para perseguir as pessoas. Sabe o que ela fala por ai, Maria? Ela diz para outros que 'puseram' a nós, que inventamos coisas, para 'experimentar', rsrs, e nós falamos que estamos pagando o pato por conta dela que só enfiou fracasso la dentro... É, as coisas que ela pediu pra colocar lá é tudo fracasso; ela em si é um fracasso e tudo que toca vai brejo abaixo.
Se faz de grande; coitada, Maria, tenho dó, mas ela é bem arrogante e com isso só tem em troca o desprezo, a solidão e a chacota. Uma fantoqueira! Não me pergunte o que é isso que não sei, veio e falei.
Pois é, Maria... Muita coisa não posso falar. Posso me danar por isso, como já me danei muitas vezes, rsrs. Mas dá vontade, viu Maria?
É... Você tem razão, eu sei, sinto prazer em dizer o que penso e acabo me acabando, rsrs.
Pois, é por essas e outras que preciso parar viu, Maria? Fazer o que realmente traz retorno como satisfação e não aborrecimento, tristeza; é tudo muito vazio, muito ruim. Mas vou continuar vindo, aqui, falar com você. Experimentará todos os sentimentos possíveis, aqui, nesse seu paraíso. Apresentarei a você o mundo que não conhece. Até...



RAFAEL (SONETOS AO JOVEM)


Bem no meio da rua uma carteira
Contendo documentos de um jovem
À frente parecendo bebedeira
Com muitos a passar nem se comovem

Caído na calçada resmungava
Ao seu lado a carteira de trabalho
Limpo, boa aparência e delirava
Com emprego, dois filhos e agasalho

Mas nada foi capaz de lhe ajudar
Pois as drogas tomaram o lugar
Perdido não sabia onde estava

Para casa a essa altura não voltava
Pois revolto estava aquele mar
Logo se via no azul daquele olhar





ESCOLA - EM CASA, SIM, POR QUE NÃO?


Seu Promotor
Sabe de dor
No coração?
Com... Sem razão
... É dor de pais.

De verem filhos
Fora dos trilhos
Risco de vida
Mesmo em guarida
... E desses, mais?

Sabe o senhor
De lei maior?
Que dor de um pai
Ver filho em ai?
... Tem desses sais?

Sua pedagoga...
Não existe goga
Para família
Que se humilha
... Fatos reais.

Antigamente
Moldar a mente
Fazia em casa
Dava-se a asa
... Consta em anais.

Interação?
Na escola, não
Corre-se risco
Vive por trisco
... Dores gerais.

Gangues povoam
Crimes revoam
Mortes sem sorte
Vidas em corte
...E querem mais?

Com pais estou
Mundo provou
Brasil também
Lei de ninguém
... Salva jamais.

Em casa estuda
Sem força aguda
E fica em paz
Pois tudo faz
... É bom demais.

Teorias frias
Filosofias
Mui avançadas
Pede em desandas
... Vistas reais.


* Em apoio aos pais que querem o direito dos filhos terem aula escolar em casa*
matéria veiculada, hoje, 17fevereiro2013, pelo Fantástico - "o show da vida" rsrs







POEMA VARANO

1 – O poema Varano, criado pelo poeta Ineifran Varão, em janeiro de 2013, é composto por um mínimo de 2 estrofes de 5 versos cada uma e o máximo de 10 estrofes, distribuídas na sequência das seguintes rimas, que são fixas nas suas posições: aabbc + ddeec + ffggc+ hhiic+jjkkc+llmmc+nnooc+ppqqc+rrssc+ttuuc

2– A sílaba tônica exigida é na posição 4 (4ª sílaba poética). As demais tônicas são livres.

3– As palavras rimadas não se repetem na mesma estrofe, e nem mais que duas vezes, ao longo de todo o poema.

4 – O 5º verso de cada estrofe vai rimar com o 5º verso da próxima estrofe e devem ser precedido de reticências, completando o sentido da estrofe e a última estrofe deve concluir o tema.

5– O tema a ser narrado ou descrito fica a critério do poeta.

Obs.: as 4 rimas casadas duas a duas, de cada estrofe, podem, se repetir, porém, com palavras diferentes, e não mais que duas vezes, se for a mesma palavra, ao longo das estrofes, sendo, entretanto, desejada a não repetição demasiada dessas rimas.

Exemplo: As rimas de uma estrofe que forem ia/ia+eu/eu podem aparecer em outra estrofe, mas com palavras diferentes, ou, como dito acima, no máximo duas vezes a mesma palavra ao longo de todas as estrofes:
... Maria/valia+cedeu/perdeu e em outra estrofe ... Sabia/descia+meu/seu.



NO MUNDO ANIMAL



E velha cobra
Aloureia obra
Da largartixa
Que também lixa
... Muito engraçado

Eva caiu
Depois sumiu
Buraco negro
Eu? Danço allegro
...Imaculado

Que grite o mundo
Saco sem fundo
Cobra que fuma
No rabo em suma
...Tá declarado




POEMA VARANO

1 – O poema Varano, criado pelo poeta Ineifran Varão, em janeiro de 2013, é composto por um mínimo de 2 estrofes de 5 versos cada uma e o máximo de 10 estrofes, distribuídas na sequência das seguintes rimas, que são fixas nas suas posições: aabbc + ddeec + ffggc+ hhiic+jjkkc+llmmc+nnooc+ppqqc+rrssc+ttuuc

2– A sílaba tônica exigida é na posição 4 (4ª sílaba poética). As demais tônicas são livres.

3– As palavras rimadas não se repetem na mesma estrofe, e nem mais que duas vezes, ao longo de todo o poema.

4 – O 5º verso de cada estrofe vai rimar com o 5º verso da próxima estrofe e devem ser precedido de reticências, completando o sentido da estrofe e a última estrofe deve concluir o tema.

5– O tema a ser narrado ou descrito fica a critério do poeta.

Obs.: as 4 rimas casadas duas a duas, de cada estrofe, podem, se repetir, porém, com palavras diferentes, e não mais que duas vezes, se for a mesma palavra, ao longo das estrofes, sendo, entretanto, desejada a não repetição demasiada dessas rimas.

Exemplo: As rimas de uma estrofe que forem ia/ia+eu/eu podem aparecer em outra estrofe, mas com palavras diferentes, ou, como dito acima, no máximo duas vezes a mesma palavra ao longo de todas as estrofes:
... Maria/valia+cedeu/perdeu e em outra estrofe ... Sabia/descia+meu/seu.

http://ineifran.blogspot.com.br/






DO QUE É NOBRE


Olhar de encanto
Nesse meu canto
São meus leitores
A trazer flores
...Agradecida

Nesse caminho
Tanto carinho
Resta dizer
Lindo querer
...embevecida

Cheiro alcaçuz
Brilho da luz
De cada um
Cala zunzum
...Chama crescida







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POEMA VARANO

1 – O poema Varano, criado pelo poeta Ineifran Varão, em janeiro de 2013, é composto por um mínimo de 2 estrofes de 5 versos cada uma e o máximo de 10 estrofes, distribuídas na sequência das seguintes rimas, que são fixas nas suas posições: aabbc + ddeec + ffggc+ hhiic+jjkkc+llmmc+nnooc+ppqqc+rrssc+ttuuc

2– A sílaba tônica exigida é na posição 4 (4ª sílaba poética). As demais tônicas são livres.

3– As palavras rimadas não se repetem na mesma estrofe, e nem mais que duas vezes, ao longo de todo o poema.

4 – O 5º verso de cada estrofe vai rimar com o 5º verso da próxima estrofe e devem ser precedido de reticências, completando o sentido da estrofe e a última estrofe deve concluir o tema.

5– O tema a ser narrado ou descrito fica a critério do poeta.

Obs.: as 4 rimas casadas duas a duas, de cada estrofe, podem, se repetir, porém, com palavras diferentes, e não mais que duas vezes, se for a mesma palavra, ao longo das estrofes, sendo, entretanto, desejada a não repetição demasiada dessas rimas.

Exemplo: As rimas de uma estrofe que forem ia/ia+eu/eu podem aparecer em outra estrofe, mas com palavras diferentes, ou, como dito acima, no máximo duas vezes a mesma palavra ao longo de todas as estrofes:
... Maria/valia+cedeu/perdeu e em outra estrofe ... Sabia/descia+meu/seu.


PODER DE POBRE



Pobre arrogante
Qualquer instante
O outro é apenas
Alvo das cenas
...do seu poder.

Pobre coitado
Esfomeado
Come a si mesmo
A vida a esmo
...Não tem crescer.










ACADÊMICA

ACADÊMICA

ACADEMIA

ACADEMIA

Prêmio

Prêmio

Prêmio

Prêmio

PREMIO

PREMIO

Graça

Graça

super

super

premio

premio

opb

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Agua límpida @ Fonte abençoada @ Luz e Paz eu bebo


POSSO NÃO SER GRANDE MAS ESTOU ENTRE ELES

POSSO NÃO SER GRANDE MAS ESTOU ENTRE ELES.